
A temporada 2014/15 está chegando ao fim, e ela, sem dúvidas, foi uma das mais importantes de toda a carreira de John Terry. O capitão do Chelsea venceu dois títulos, comandou uma defesa sólida e, se atuar contra o West Bromwich e contra o Sunderland durante os 90 minutos, terá jogado todos os minutos dos Blues em toda a Premier League. Mourinho rasgou elogios a seu zagueiro.
“Não é qualquer um que faz isso. Não sei se estamos falando de um jogador de trinta e três anos ou de vinte e três. Atingir tal marca é muito difícil por causa das lesões, cartões e decisões do técnico. Mas Terry, junto de Ivanovic e Hazard, começaram todos os jogos na Premier League, o que é incrível.”
Mourinho confessou que, quando retornou ao clube em 2013, tinha dúvidas se Terry estava acabado ou não, já que não engatava uma sequência de jogos, mas aos poucos, as dúvidas do português foram acabando.
“Eu pensei que ele estava acabado porque não jogava dois ou três jogos consecutivos, havia algo de errado. John tinha mais um ano de contrato e eu quis respeitar este ano que faltava e ver o que estava acontecendo.
Ele sabia da minha natureza, que mesmo lhe devendo muito não daria algo que não merecesse, e Terry já estava preparado. A única coisa que me disse foi que iria provar um lugar na equipe. Um processo simples e ele foi fantástico.
Não houve lesões. Nas semanas em que tinha jogos de seleções, estava sempre cuidando de si mesmo no departamento médico com os preparadores físicos, e ele teve uma temporada magnífica.”
Por fim, Mourinho voltou a elogiar o capitão do Chelsea, que ganhou como prêmio da excepcional temporada um contrato de renovação, dizendo que, sem ele, talvez não fosse campeão da Premier League.
“Ele sabe que, provavelmente, sem mim, não estivesse mais no Chelsea mas também sei que, sem Terry, eu também provavelmente não seria campeão da Premier League. Estar em campo em cada minuto da competição é algo especial.
Terry trabalhou comigo por cinco temporadas e conquistou três títulos da Premier League, tendo muito sucesso para o clube e para si mesmo. Por isso, tenho de classificá-lo como um dos meus melhores jogadores de sempre.”