A Federação inglesa confirmou após o jogo que cancelou o tradicional aperto de mãos entre os jogadores, na partida pela FA Cup, entre Chelsea e QPR. Segundo a Federação, a ação foi tomada depois de consultar os dois clubes e foi pensada para evitar “tensões adicionais” ao jogo.
O motivo foi o suposto ato racista de John Terry, contra Anton Ferdinand, zagueiro do QPR. A Federação supôs que Anton não cumprimentaria Terry, o que poderia causar um momento instável desnecessário em campo.
Durante todo o jogo, John Terry sofreu vaias da torcida adversária, no Loftus Road, casa do Queens Park Rangers.
Para Villas-Boas, era bom o seu jogador apertar a mão de Ferdinand, e para Mark Hughes, técnico do Queens Park Rangers, ele não tem a obrigação de obrigar Anton a cumprimentar Terry.
“Este jogo é baseado em valores mais do que em qualquer outra coisa”, afirmou Villas-Boas.
Já Hughes, disse: “Tem de ser uma decisão dele. Não será influenciado por mim ou pelo clube”, declarou.
O zagueiro e capitão do Chelsea será julgado pela justiça britânica no dia 1 de fevereiro. O jogador já deixou claro que apenas seus advogados irão ao tribunal apresentar sua inocência.
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