Durante o duelo de hoje, entre os campeões europeus e as estrelas da Major League Soccer, no PPL Park de Filadelfia, os jogadores da seleção da liga norte-americana terão um fator motivacional extra: o orgulho da liga.
Nas últimas duas vezes em que a equipe All-Star entrou em campo, os donos da casa não apenas saíram derrotados, como também levaram duas sonoras goleadas. No ano passado, os selecionados da MLS foram superados, com facilidade, pelo Manchester United, por quatro a zero, na Red Bull Arena, em Harrison (Nova Jérsei). No ano anterior, os mesmos adversários bateram a equipe norte-americana em Houston, no Texas, por cinco a dois, no Reliant Stadium. Porém, os jogadores da MLS acreditam em um final diferente para o duelo de logo mais.
“Acho que seremos muito mais competitivos este ano. (O técnico Ben Olsen) fez um bom trabalho, e isso nos dará uma oportunidade maior este ano”, disse Landon Donovan, que atua pelo Los Angeles Galaxy, ao MLSSoccer.com.
Embora o retrospecto dos últimos dois confrontos não sejam favoráveis aos anfitriões, o histórico mostra uma certa vantagem do time formado pelos melhores jogadores da liga local, no que diz respeito aos confrontos contra equipes londrinas. Em 2006, o gol do atacante Dwayne De Rosario deu a vitória aos donos da casa, por um a zero, diante do Chelsea, que, até então, era comandado pelo português José Mourinho.
Jogos como o de hoje costumam ser tratados com seriedade pelos jogadores do time da MLS, já que são vistos, por eles, como grandes oportunidades de provar, para gigantes do futebol europeu, que a liga norte-americana também tem um futebol de bom nível técnico.
“O mais importante é representar esta liga e o talento que tem aqui. No ano passado tínhamos mais caras novas, porém, neste time atual, temos mais experiência”, declarou De Rosario, que atualmente defende as cores do DC United.
A seleção da MLS enfrenta o Chelsea hoje, às 21:30h (Horário de Brasília), em Chester, na Pensilvânia.
