Diego Costa não é o único centroavante no Chelsea que atualmente está em grande fase. Nos últimos três jogos que disputou, Bertrand Traore substituiu seu companheiro de equipe e se saiu muito bem mostrando sua versatilidade, habilidade e faro de gol.
Nos jogos contra MK Dons, Newcastle e Manchester City, o jogador de 20 anos não só entrou nas partidas, como marcou o último gol em cada jogo. Nesses três confrontos, o Chelsea goleou por 5 a 1 seus adversários.
Ganhando espaço e aproveitamento cada instante dentro do campo, Traore já pode ser considerado uma boa alternativa para o técnico Guus Hiddink variar seu sistema de jogo, já que o jovem de Burkina Faso também pode atuar pelos flancos. Após o apito final do árbitro na goleada sobre o City, em Stamford Bridge, Bertrand falou ao site oficial do clube:
“É um sentimento bom para mim. Agora eu tenho que ficar focado, trabalhando duro nos treinos e tentando buscar qualquer oportunidade que eu tenha.
Tentei colocar a bola no fundo da rede (no lance do gol). Acho que tive sorte no gol, quis colocar a bola na rede, mas não dessa forma.
Estou feliz pela equipe, feliz com o desempenho e por ter marcado outro gol. Para os vários jogos que virão, agora estamos em boa forma. Todo mundo está bem, todo mundo está fazendo o certo e temos de continuar da mesma forma”.
Tendo jogado em cada rodada da FA Cup até agora, Traore espera, naturalmente, que a sua primeira corrida no torneio termine com a ida ao Wembley, mas antes de pensar na final, o Chelsea precisará passar por uma difícil partida contra o Everton no Goodison Park. Ainda assim, o jovem jogador acredita no potencial de seu time:
“O Chelsea foi o campeão da última temporada, então é claro que podemos vencer qualquer competição. Nós apenas temos que continuar lutando.
Gosto de desafios, então estou sempre pronto para entrar em campo e mostrar o que posso fazer, já que eu sempre treinei para este tipo de momento.
Todo mundo quer jogar cada semana como um número inicial, mas eu sou jovem e só tenho que lutar e continuar trabalhando duro e minha hora vai chegar.
É um privilégio para mim, vindo da África como um jogador jovem, ser treinado por um grande treinador como Guus Hiddink, por isso estou orgulhoso”.