
José Mourinho revelou, ao jornal inglês Daily Mail, quais foram os jogadores com quem ele mais gostou de trabalhar. Perguntado sobre qual seriam os nomes dos jogadores, considerados exemplos, que já treinou, Mourinho disse:
“Pessoas como (Marco) Materazzi, (Javier) Zanetti, (Frank) Lampard, (Didier) Drogba, (John) Terry, Xabi Alonso, (Álvaro) Arbeloa”.
Em mais de 15 anos, com uma carreira vitoriosa em diversos clubes, alguns nomes já eram de se imaginar nessa lista. São os casos de Frank Lampard, Didier Drogba e John Terry, trio do Chelsea, que o Special One treinou em sua primeira passagem em Stamford Bridge (entre 2004 e 2007) e agora, recentemente, quando voltou aos Blues.
Marco Materazzi e Javier Zanetti também eram nomes previsíveis, devido à ótima passagem do treinador português pela Inter de Milão, o forte afeto que teve com esses jogadores e a importância dos mesmos na equipe italiana.
Diversamente, um nome que não era esperado seria o de Álvaro Arbeloa. Apesar de já ter vencido a Copa do Mundo e a Liga dos Campeões em sua carreira, o ex-jogador do Liverpool é o nome mais surpreendente na lista, pois, se comparado aos outros da lista, o espanhol não tem a mesma fama ou qualidade técnica.
Não obstante, Mourinho ressaltou que para ele o nível técnico não é o mais importante e sim o comprometimento do atleta com o time, razão pela qual elogiou, ainda, Branislav Ivanovic e Petr Cech e cutucou Ruben Loftus-Cheek.
“(O importante é ter) Caras que nasceram para estar nesse nível, nasceram para ser homens da equipe. Não é o ego. Não é a super qualidade como jogador, mas a busca de serem homens de equipe. O braço direito do treinador.
Quando você tem talento, não pode desperdiçá-lo. Tenho sorte em ter jogadores como (Branislav) Ivanovic, Terry e Petr Cech e todos esses rapazes que levei à Tailândia e à Austrália.
Por alguma razão, esses caras puderam alcançar o nível que conseguiram e jogar o último jogo da temporada, 24 horas de voo distantes de Londres, muito cansados, mas, mesmo assim, competindo pelo resultado. (Loftus-Cheek) não pode desperdiçar o talento que tem por não querer dar tudo o que pode”.