“Cesc Fàbregas domina a bola. Ele avança, faz o lançamento. Diego Costa domina, chuta e é gol.” Em 2014/15, essa dupla foi muito importante para a glória alcançada pelo Chelsea. Logo na primeira temporada pelo clube, a dupla de espanhóis comandava praticamente todas as ações ofensivas de um time que enchia o torcedor de orgulho. A brilhante conquista da Premier League e o triunfo na Capital One Cup foram apenas reflexos do ano que eles viveram.
Com a nova temporada, vieram novas expectativas. O time que já era acima da média precisava fazer mais, brilhar mais. Não deu certo. Queda na Community Shield para o Arsenal e derrotas seguidas deixavam apenas a dúvida: onde estão os heróis da temporada passada? Assim como a produtividade, o técnico também caiu. Guus Hiddink veio como tampão e começa a arrumar a casa aos poucos. Se alguns nomes estavam apagados desde a última conquista, parece que finalmente deram as caras para sua torcida.
Em 2014/15, Diego Costa fez 20 gols na Premier League, enquanto Cesc Fàbregas distribuiu 15 assistências. Chegada a metade da temporada 2015/16, temos sete gols do atacante e três assistências do meia.
Aparentemente, o empate contra o Everton foi a recarga que a dupla precisava. Com a derrota parcial por 2 a 0, um gol e uma assistência de cada foram responsáveis pela grande reação dos Blues. Diego mostrou sua típica vontade de lutar até o fim, custe o que custar, doa a quem doer. Fàbregas fez lançamentos milimetricamente calculados com a naturalidade e qualidade que acostumou a muitos.
Se em algum momentos pareciam perdidos, ainda há esperanças de que eles possam voltar. Tudo que um humilde torcedor pede é que eles não deixem a temporada ruinar em desastres. E como dizem as músicas: “Diego Costa marca quando quer”; “Cesc Fàbregas é um mágico, ele usa um chapéu mágico”.