Uma das grandes preocupações do Chelsea, desde a saída de Diego Costa, é com o setor ofensivo. Para ser mais específico, com um camisa nove, jogador de área. Morata chegou para ser este jogador e, até agora, tem feito até mais do que o esperado. Em seu primeiro time como titular absoluto – já que era reserva no Real Madrid e revezava vaga na Juventus – o espanhol tem mostrado todo seu futebol.
Com a titularidade, as responsabilidades. Ele é agora a principal referência no ataque dos Blues. Porém, como acontece em todo time, uma hora ele terá de ser poupado. Nesta hora, os reservas vão dar conta? Essa é a pergunta que ainda ronda a cabeça dos torcedores. E os nomes disponíveis para Conte na posição são poucos.
O imediato
Contratado na temporada passada, o belga Batshuayi é a primeira opção ofensiva do treinador italiano caso Morata não jogue. Até aqui, ele marcou dez gols em 33 jogos (contando o de ontem, contra o Qarabag, quando atuou pelos 90 minutos). O que seria seu segundo gol na partida foi considerado contra pelo árbitro.
Com apenas 23 anos, ele tem uma boa bagagem de bola na rede durante a carreira. Como profissional, começou no Standard Liege, da Bélgica, onde fez 42 gols em 115 jogos. Depois, foi destaque no Olympique de Marseille, marcando 33 vezes em 78 partidas. Apesar de marcar gols importantes e não deixar a equipe na mão, Batshuayi é contestado por parte da torcida por ser um pouco ‘pesado’ em campo, sem sair muito da área.
A princípio, ele é a solução ideal para quando Morata estiver de fora. Foi assim com Diego Costa na temporada passada. Mas também existe os jovens vindos da base do clube.
A promessa
Esta parte podia ser dedicada ao marfinense Jérémie Boga ou ao belga Charly Musonda. Porém, o primeiro foi emprestado para o Birmingham City. Então a “vaga” de promessa para o ataque do Chelsea ficou para Musonda. Aos 20 anos, ele faz parte do clube desde a temporada 2012/13, quando chegou para atuar na equipe sub-18.
De lá até 2015, passou também pelas categorias sub-19 e sub-21. Ao todo, foram 91 jogos e 16 gols. No mesmo ano, foi emprestado para o Real Betis, da Espanha, onde fez 24 jogos e apenas um gol. Voltou ao Chelsea na temporada passada, atuando pelo sub-23. Agora Musonda faz parte do elenco principal.
As expectativas sobre o garoto são grandes. Dentro do clube, é esperado que ele consiga pegar experiência o suficiente nesta temporada para poder começar a atuar com frequência entre os 11. Musonda é um dos poucos da base do clube que seguem no time este ano, pois nomes como Chalobah, Ake e Traore foram emprestados para ganhar rodagem.
Ou seja: com o elenco de hoje, o Chelsea não tem com o que se preocupar no ataque. Por mais que os reservas não sejam tão badalados, podem dar conta do recado até a próxima janela de transferências.