Mesmo tendo se passado cinco anos desde que José Mourinho deixou o Chelsea, o ex-jogador dos Blues, Didier Drogba, fez questão de demostrar sua gratidão ao treinador português, com quem trabalhou por três temporadas no clube londrino.
“Todos sabem, nunca escondi que o treinador que sempre irei recordar é José Mourinho, simplesmente porque acreditou em mim e me levou para o Chelsea. As pessoas diziam que era exagero pagar 29 milhões de euros por mim. Oito anos depois, após a final da Champions, Mourinho disse: ‘ 29 milhões continua sendo muito dinheiro? ’ Como podem ver, ele sempre acreditou em mim e eu tentei dar o melhor de mim mesmo para lhe devolver a confiança. É um grande treinador. Tem um lugar especial da minha vida porque a mudou”, revelou o marfinense, em entrevista à Eurosport, quando questionado sobre qual treinador lhe trará mais lembranças no futuro. O atacante do Shanghai Shenhua também elogiou os ex-comandantes Guus Hiddink e Roberto Di Matteo.
Sem data para aposentadoria, Deco projeta encontro luso brasileiro
Em entrevista ao Globoesporte, o também ex-Chelsea, Deco, disse não ter data marcada para abandonar os gramados, mas revelou que gostaria que sua despedida fosse numa partida disputada entre Fluminense e Porto. O camisa 20 do tricolor carioca também não se esqueceu do Chelsea, clube que defendeu entre 2008 e 2010.
“Gostaria de fazer uma despedida no Porto, porque é um clube que me deu tudo, principalmente no início. Já o Fluminense é o clube que me marcou, que me deu a oportunidade de voltar ao meu país, que me recebeu de portas abertas e onde sou respeitado pelos torcedores. Também não esqueço o Barcelona, onde fui muito feliz, e o próprio Chelsea… também seria um jogo interessante”, revelou o luso brasileiro, que diz não saber quando irá encerrar a carreira.
“É difícil dizer que vai ser o último ano… Se disser algo definitivo agora, corro o risco de ter de voltar atrás depois, e eu não gosto disso. Vou analisar a temporada, como fiz no ano passado. Preciso ver se vou estar bem, se vou ter capacidade para fazer uma boa temporada. Em 2012, deixei as coisas acontecerem, vi que tinha condições de jogar mais um ano, que me sentia bem e tomei a decisão. Vou fazer a mesma coisa agora“, disse Deco.
O jogador de 35 anos ressaltou ainda que a Taça Libertadores da América segue sendo uma meta a ser alcançada até o final de sua trajetória no clube carioca.
“Se conseguir ganhar essa Libertadores com o Fluminense, não faltaria nada na minha carreira em termos de clube. Mas, se não ganhar, também não será uma frustração”, completou o meio-campista.
