Decepcionado, Thomas Tuchel analisou friamente os pontos da derrota no clássico londrino contra o Arsenal.
Assumindo a responsabilidade
Primeiramente, o treinador assumiu que fez muitas mudanças na equipe. Também ressaltou que o time perdeu grandes oportunidades.
“Não se trata do calendário. Tivemos três dias, estamos em uma boa fase e viemos de uma boa sequência, mas as minhas escolhas hoje não foram tão boas, a escalação não foi a ideal e isso é por minha conta”.
“É totalmente nossa culpa, de ninguém mais, é totalmente nossa responsabilidade. Tivemos grandes chances, fizemos mais ou menos um gol contra, e não pudemos marcar em nossas maiores chances. No geral não fomos precisos o suficiente”.
Méritos defensivos do adversário
Com o gol marcado no início, o Arsenal se recuou para segurar o placar. Ao todo, o Chelsea teve 67% de posse de bola e completou 686 passes – o adversário completou 293.
“Não foi fácil colocar grande intensidade nos passes porque eles defendiam em um 5-4-1 muito recuado ao redor da área, mas não fomos suficientemente precisos e não tivemos a mesma energia, fome ou atitude de sempre”.
“Não podíamos colocar a mesma intensidade e energia de sempre, então talvez tenham sido muitas mudanças em relação à última partida e eu assumo total responsabilidade também por isso. Talvez seja a última chamada de atenção para todos nós”.
Explicando a substituição
No intervalo, Tuchel tirou Billy Gilmour, que fazia bom primeiro tempo, para colocar Callum Hudson-Odoi em campo. Porém, a mudança não causou o efeito esperado, mas o treinador explicou qual era a intenção.
“Colocamos Mason lá porque vimos que eles defenderam profundamente e queríamos que Mason, que tem um chute melhor a 20 metros, fosse talvez mais perigoso à distância e tivesse um jogador ofensivo como Mason lá”.
“Portanto, não foi por Billy ser mal, foi uma mudança tática para tentar colocar mais poder ofensivo ali. Hoje nos faltou N’Golo e Kovacic no meio-campo e isso é enorme para nós. Não é justo colocar tudo isso nos ombros de Billy, mas ele se saiu bem, depois de uma partida fantástica contra o City. Ele de longe não foi o problema”.
A luta pelo Top4 continua
Uma vitória daria mais tranquilidade ao Chelsea na disputa pela vaga na próxima UEFA Champions League. Porém, os três pontos não vieram.
“É sempre uma grande luta. Nunca pareceu um alívio e se alguém se sentiu assim, talvez essa seja uma lição. Foi outra oportunidade perdida, mas ainda está em nossas mãos. Tivemos alguns bons resultados e agora temos que lidar com uma derrota”.