Com três pontos de folga e um jogo a menos do que o Manchester City, o Chelsea vai à campo neste domingo (22), buscando sua 20ª vitória na Premier League e tentando aumentar ainda mais a vantagem na liderança. O adversário será o Hull City, atual 15º colocado na tabela. O encontro acontecerá no KC Stadium, às 13h00 (horário de Brasília) e terá transmissão do canal ESPN Brasil. Você também pode acompanhar o jogo em nosso twitter, o @chelseanewsbr.
Mourinho não tem novos problemas
Após o empate contra o Southampton, o treinador José Mourinho teve uma semana para treinar a equipe e não tem nenhum problema novo com lesões ou suspensões. A única baixa com a qual o treinador terá de lidar é a do volante John Obi Mikel, já há muito afastado, com uma lesão no joelho.
Hull terá desfalques importantes
Se Mourinho não tem grandes problemas, não se pode dizer o mesmo de Steve Bruce. Embora recuperados de lesão, é pouco provável que Mohamed Diame, Liam Rosenior, James Chester e Robbie Brady entrem em campo no final de semana. Além destas baixas, Tom Huddlestone, suspenso, desfalcará o meio-campo do time, e Nikica Jelavic, lesionado, ficará até seis semanas fora dos gramados.
Prováveis escalações:
Chelsea (4-2-3-1): Courtois; Ivanovic, Cahill (Zouma), Terry, Azpilicueta; Matic, Fàbregas; Willian, Oscar, Hazard; Diego Costa. Téc.: José Mourinho
Hull City (3-5-2): McGregor; Bruce, Dawson, McShane; Elmohamady, Meyler, Livermore, G. Ramírez, Robertson (Brady); N’Doye e Abel Hernández. Téc.: Steve Bruce
Entrevistas Pré-jogo
José Mourinho (Chelsea)
Em sua entrevista coletiva, o treinador José Mourinho garantiu que o time está ciente das responsabilidades até o final da temporada e disse que cinco times lutam pelo título.
“Há algumas pequenas coisas que impediram que dois jogadores treinassem bem durante a semana, mas não penso que os impedirão de jogar. Obviamente, o quinto e o quarto colocados têm que ultrapassar não um, nem dois, mas três ouros times, então, normalmente, eu diria que os três primeiros (ainda estão na luta pelo título), mas a realidade é que a distância está muito pequena entre segundo e terceiro, terceiro e quarto e quarto e quinto que eu olho para eles e, matematicamente, vejo as coisas abertas.
Estamos na frente e a vantagem não é de meio corpo, a vantagem é significativa, mas há ainda um longo caminho para percorrer. Estamos lá, somos fortes, estamos confiantes e acreditamos em nossa capacidade de permanecer lá até a última partida e a melhor forma de lutar contra a complacência é saber que há um longo caminho para percorrer e que haverá jogos e oponentes difíceis.
Estamos sendo perseguidos desde o primeiro dia, não apenas nas últimas duas semanas, então isso se tornou algo normal para nós, saber que estamos na liderança da liga, mas saber que outros estão atrás de nós. Eles são bons times, têm ambições e não nos deixam aproveitar um caminho fácil.
Da forma como trabalhamos na última semana e a forma como trabalhamos nessa, os jogadores estão confiantes e a tendência normal agora é melhorar até o final da temporada. Normalmente, nesse período a tendência é o acúmulo de fadiga e estresse e grandes partidas na Champions League, mas nossa temporada agora tem espaço para trabalhar e melhorar e o terminar temporada de forma muito forte.”
Steve Bruce (Hull City)
Visivelmente frustrado com a sua última partida, empate sem gols contra o Leicester, Steve Bruce clamou o fim das simulações e falou sobre a missão de evitar o rebaixamento do Hull.
“Tenho o maior respeito pelo (Riyad) Mahrez, mas a forma como ele rolou no campo é algo que, para mim, tem que acabar, porque penso que é isso que incensa a todos nós. A frustração foi pelo fato de que ele estava descaradamente tentando conseguir uma expulsão. Nós cercamos o árbitro porque a entrada foi perfeitamente limpa e vamos defender isso vigorosamente.
Não estou dizendo que a reação dos jogadores (foi certa), mas houve uma injustiça e a coisa que temos que acabar, mais do que qualquer coisa, são os jogadores rolando e simulando lesões.
Eu disse desde o primeiro dia, 10 vitórias é, usualmente, o suficiente. Olhando para a tabela, não fico muito aquém disso. Podem ser nove, podem ser oito, mas independentemente de quantas forem, independentemente da meta que você precisa, felizmente conseguimos nove pontos em nossos últimos seis jogos, o que é excelente para nós. Isso nos tirou dos três últimos lugares e nos deu um pouco de luz do dia.
Podemos repetir isso nos próximos nove jogos? Se repetirmos isso, será muito difícil para os times abaixo de nós lidar com isso.”
Último encontro
A última vez em que Hull e Chelsea se enfrentaram foi na 16ª rodada da atual edição da Premier League. Na ocasião, em Stamford Bridge, Eden Hazard e Diego Costa decretaram a vitória do clube londrino, 2×0.
Fique de Olho
Contratado na janela europeia de inverno, o senegalês Dame N’Doye começou sua trajetória no futebol inglês com tudo. Ex-Lokomotiv Moscou, o atacante já leva três gols marcados e uma assistência provida, em seis jogos. Seu robusto porte físico, sua grande capacidade de finalização e faro de gol dentro da área adversária o tornam a principal ameaça dos Tigers.
Curiosidades
– Chelsea e Hull City se enfrentaram 36 vezes na história e a vantagem dos Blues é assombrosa. Ao todo, computam-se 25 vitórias do clube londrino, sete empates e quatro derrotas;
– A maior goleada da história do confronto aconteceu na temporada 1999/2000, quando, em partida válida pela FA Cup, os Blues golearam os rivais por 6×1;
– Loic Remy tem três gols em três jogos contra os Tigers;
– Hazard marcou nos últimos dois jogos contra o Hull.
