Após mais um dia de treinos no Corinthians, o assunto que pairou no CT Joaquim Grava foi a troca de técnicos no Chelsea, possível rival da final de Mundial de Clubes. Ciente da demissão de Roberto Di Matteo e a chegada de Rafa Benitez no clube londrino, o zagueiro Paulo André não soube afirmar se a mudança será positiva ou negativa para sua equipe. Para ele a resposta virá depois do torneio no Japão.
“Internamente a gente não falou sobre isso, mas todo mundo leu e viu pouco do jogo ontem (Juventus 3×0 Chelsea). Demitir no meio não é um costume dos europeus, mas eles fizeram isso no ano passado e ganharam a Champions. Espero que não acertem de novo agora. É uma tentativa de mudar para o certo. Mas pode dar ou não. Não tem como prever.” Explicou, lembrando da saída de André Villas Boas, no meio da temporada 2011/2012.
Questionado sobre no que o Timão poderá tirar proveito caso enfrente os Blues em uma final, o camisa 13 crê que o fato da equipe ainda não ter encaixado pode ajudar. Depois de conquistar a Europa com uma equipe considerada retranqueira, o rival tem sido mais ofensivo neste segundo semestre.
“O momento deles não ser muito bom pode ser uma vantagem. Mas no nosso caminho tem a semifinal. Se a gente chegar na final, vamos ver o real estado deles. Espero que sigam assim.” Afirmou.
Por fim, Paulo André elogiou o novo treinador do Chelsea. Sabendo dos feitos do espanhol – que perdeu a final do Mundial para o São Paulo em 2005, ainda pelo Liverpool, e venceu a edição de 2010 frente a Internazional, contra o Mazembe do Congo -, ele preferiu não desejar sorte ao mesmo no seu novo desafio.
“Ele tem qualidade. Disputou pela Inter em 2010 e ganhou do Mazembe. Tem uma certa experiência e sabe muito bem como motivar o grupo nessa competição. É um reforço de peso, mas não desejo sorte a ele.” Brincou.
