
Em entrevista coletiva, José Mourinho relatou que viu seu time com maior variação e solidez na vitória contra o Aston Villa, por 2 a 1. O treinador valorizou o esforço dos jogadores na conquista da terceira vitória na atual Premier League, que também foi a 200ª vitória do português no comando do Chelsea. Os gols foram marcados por Diego Costa e Alan Hutton (contra).
“Não foi um jogo brilhante, mas a apresentação foi sólida”, comentou Mourinho. “No futebol, você é brilhante quando sua confiança está muito alta. Quando não se está tão confiante, a qualidade do jogo piora, os resultados não são tão bons e a pressão aumenta. Nessa situação, é necessário trazer novos ingredientes ao jogo, e eles fizeram isso muito bem hoje.
Defensivamente, fomos muito disciplinados e esforçados, o que foi importante no equilíbrio do time. Houve momentos de perigo no primeiro tempo, mas tivemos a situação sob controle.
É disso que precisamos, é difícil ser brilhante nessa situação. O mais importante é sair com o resultado positivo, e essa foi nossa resposta ao momento ruim.”
Perguntado sobre a ausência de Eden Hazard na partida, Mourinho deu suas explicações:
“Deixei Hazard de fora porque estamos sofrendo muitos gols, precisamos de uma defesa melhor. Os meias devem se preocupar mais com o centro do campo, e não com jogadas pelas pontas.
Por isso jogamos com Pedro e Willian, que não precisam olhar para a direita ou esquerda. Eles fizeram um ótimo trabalho defensivo para anular os atacantes adversários, deixando os outros meias mais confortáveis. Com as boas atuações de Fàbregas e Ramires, tivemos o controle do meio-campo.
A decisão foi tática, deixei a qualidade no banco e entrei com a disciplina tática para dar mais solidez.”
O português ainda avaliou as participações de Diego Costa e Ruben Loftus-Cheek:
“Diego foi muito forte. Já tinha sido assim contra o Arsenal, mas acabamos perdendo-o. Da maneira como ele trabalhou nas últimas semanas, sabia que iria acrescentar muito ao nosso jogo.
Ele (Loftus-Cheek) é brilhante com a bola. Mas tive que tirá-lo no intervalo para ganhar mais solidez. Ele não parece ser um garoto de 19 anos com a bola, mas um atleta muito maduro e estável. Taticamente, ele não pode ser comparado a outros jogadores, por isso optei pela substituição.”
Perguntado se a vitória representou a volta à boa forma, Mourinho desconversou:
“Eu não sei, mas sei que encontramos o que precisávamos para vencer a partida. Vamos manter essa mentalidade, essa atitude tática, e quem sabe com um pouco mais de sorte e confiança, vamos voltar ao que somos.”