Restando apenas três jogos para o fim da Premier League, Guus Hiddink começa a ver uma evolução no elenco do Chelsea, visando a preparação para a temporada 2016/17. A última partida foi um bom sinal de que o próximo ano será melhor, com indícios do bom futebol de Eden Hazard e mais uma atuação sólida de Cesc Fàbregas – o belga marcou dois gols em sua volta aos gramados, enquanto o espanhol distribuiu três assistências, ambos jogando na goleada dos Blues por 4 a 1 sobre o Bournemouth. Agora o time ocupa a nona posição na tabela.
Uma das grandes surpresas da partida, Hazard foi elogiado pelo treinador holandês. Melhor jogador do último campeonato inglês. ele viveu péssima temporada, mas Hiddink acredita em sua volta por cima:
“Eden teve uma temporada difícil, sofreu com lesões e está de volta, jogando metade do último jogo” – comentou Hiddink. “Daí nós decidimos treiná-lo bem, tratá-lo bem e dar mais tempo para que sua volta seja a melhor possível. Ficou visível contra o Bournemouth.”
“Quando elel está em plenas condições, é um dos melhores. Jogos como o último dão grande motivação para seu fim de temporada. Pude vê-lo se movimentar rapidamente, era tudo muito natural e não havia dúvidas em sua mente. Foi um bom sinal para mim.”
Com a coroação de Riyad Mahrez como melhor jogador da Premier League em 2015/16, Hiddink incentivou o atacante belga a buscar novamente o prêmio conquistado na campanha 2014/15:
“Normalmente, quando você ganha esse prêmio e não faz uma boa temporada seguinte, fica um sentimento ruim. Mas ele tem a capacidade de conquistar novamente nos próximos anos. Pelo que sei, ele está muito feliz com tudo e todos no Chelsea, e será muito importante na temporada que vem.”
Outro destaque colocado pelo treinador blue foi o meia Cesc Fàbregas. Com as três assistências na última partida, ele chegou à marca de 95 na Premier League, ficando na terceira colocação – Frank Lampard é o segundo, com 102.
“Foi uma apresentação perfeita, e também é muito importante pois ele tem bons jogadores ao seu lado para ajudar na defesa, dando espaço para ele usar sua qualidade. Quando ele joga mais avançado, não precisa se preocupar tanto com a marcação, e se dedica mais à sua especialidade.”
Hiddink ainda esclareceu a opção por John Obi Mikel na zaga do último jogo, em substituição a Gary Cahill no time titular:
“Gary estava concentrado com o time, mas teve problemas no estômago. Ele não estava mentalmente bem, então seria melhor que não jogasse”.