Eliminada da Eurocopa 2016 nas oitavas de final, a Espanha viu sua geração mais vitoriosa acabar de vez. Após dois títulos continentais em sequência e um campeonato mundial, a Furia fracassou em 2016 e encerrou um ciclo. Vicente del Bosque, agora ex-treinador da seleção, não se arrepende de ter deixado nomes importantes de fora da lista final, dentre eles, o atacante Diego Costa:
“Costa?! Não tenho arrependimentos, e não iria me esquecer dele no futuro.” – comentou del Bosque ao canal espanhol Punta Pelota.
Treinador da seleção no último título continental e europeu, del Bosque concretizou um futebol admirável ao redor do mundo, cativando muitos fãs. Porém, após o revés na Euro, seguido de seu pedido de demissão, ele afirma que fez o que pôde pelo país.
“Precisamos ser sensatos. Somos criticados por repetir a escalação em três jogos, mas o mesmo acontece quando fazemos mudança mas o resultado não vem. Nossa função era escolher jogadores e prepará-los para competições.”
“Falhamos na competição mas fizemos coisas que julgamos certas. Tentei corresponder às minhas responsabilidades da melhor maneira possível.”
Apesar da eliminação, o treinador ainda foi perguntado sobre a manutenção de seu cargo. O presidente da Federação Espanhol de Futebol, Angel Maria Villar, se posicionou a favor da manutenção de del Bosque, entretanto, aos 65 anos, o treinador achou que era hora de sair:
“Saí porque já se foram oito anos, tempo suficiente para tudo, tanto vencer como perder. Minha hora chegou e acho que está na hora de outro tomar as atitudes. Teria feito o mesmo se tivéssemos vencido a Euro.”
“Esperávamos ir além, mas enfrentamos uma ótima Itália, e talvez não estivéssemos no mesmo nível. Não falei sobre nada com a Federação, pois não quero atrapalhar o trabalho do novo técnico. Não quero que nenhuma posição se coloque acima da representação da Federação.”