Hoje, aos 25 anos, David Luiz é um dos líderes do Chelsea que buscará o título do Mundial de Clubes da FIFA. Mas, em 2000, quando estava perto de completar 13, era apenas um menino corintiano torcendo pelo Timão na final do Mundial contra o Vasco.
Longe do Maracanã, viu o jogo pela televisão e aprendeu uma lição ouvindo o grito da Fiel: nunca duvide da mística do Corinthians. Esse é o recado que o zagueiro dará aos seus companheiros caso os Blues tenham Tite & cia. pela frente na final do dia 16, em Yokohama.
“O grande perigo do Corinthians sempre vai ser o coração que se bota em campo quando se joga por esse clube. É uma característica implantada ao longo dos anos. Quem não correr, não der bico, não se entregar, não pode jogar no Corinthians. Para mim, esse é o grande diferencial sempre.” Disse David Luiz, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
Ao longo dos últimos meses, o Chelsea foi bombardeado de questionamentos sobre quão a sério encarava o Mundial. As respostas quase sempre foram as mesmas: “É importante, mas temos outros compromissos pela frente”. O último deles acontece neste sábado, na vitória sobre o Sunderland.
Os Blues evitam falar de Corinthians. Agora, a cabeça está na semifinal, quinta-feira, em Yokohama, contra o Monterrey do México, que bateu o Ulsan Hyundai por 3 a 1.
Corintiano na infância, David Luiz recordou a tarde de 14 de janeiro de 2000, quando, no interior de Minas Gerais, vibrou com o titulo de campeão mundial pela primeira vez. Não se privou de falar sobre o clube brasileiro, mas a todo momento fez questão de fugir dos prognósticos e frisar: o confronto esperado por todos no dia 16 de dezembro é apenas uma possibilidade.
“Acho que no Brasil fala-se muito do jogo que é apenas uma possibilidade. Ainda não tem nada certo. Pode acontecer ou não. Tenho certeza que os jogos no Japão vão ser difíceis, decididos em detalhes. São grandes equipes. Por isso, estão no Mundial.”
O jogador dos Blues e da seleção brasileira falou da expectativa para competição no Japão, relembrou os tempos de torcedor do Timão e surpreendeu ao apontar o que mais o preocupa caso as previsões do confronto com os brasileiros de confirme: a mística corintiana e a força da Fiel.
“O grande perigo do Corinthians sempre vai ser o coração que se bota em campo quando se joga por esse clube. É uma característica implantada ao longo dos anos. Quem não correr, não der bico, não se entregar, não pode jogar no Corinthians. Para mim, esse é o grande diferencial sempre.”