No último dia 26 de outubro, o Estádio Olímpico de Londres foi palco de novas cenas de violência no futebol. A partida entre West Ham e Chelsea, pela EFL Cup, a Copa da Liga Inglesa, saiu dos holofotes para dar lugar à briga entre os torcedores presentes.
Pouco mais de um mês depois, os Hammers anunciaram o banimento de 48 torcedores envolvidos no incidente, número considerado baixo, em ralação aos 200 inicialmente especulados. Prestes a receber outro derby – desta vez contra o Arsenal, o clube tomou medidas drásticas para evitar que o futebol seja novamente esquecido no estádio.
Karren Brady, vice presidente da Assembleia de Londres, afirmou que quase metade dos 200 torcedores envolvidos no conflito não podia entrar no estádio. Alguns deles apelaram contra a suspensão e outros não foram identificados.
“Identificar pessoas não é fácil, pois se elas estão em uma grande área causando problemas, temos que segui-las pelo circuito de câmeras até seus assentos, para então saber seus nomes, endereços e quem são” – afirmou Brady.
“O estádio tem um excelente sistema de monitoramento, e graças à ele já houve banimento de 71 pessoas.”
O West Ham paga 2,5 milhõs de libras anuais pelo aluguel do Estádio Olímpico de Londres, valor que inclui policiamento e custos administrativos. Os preços totais das operações policiais no estádio são menores do que os valores gastos na duas últimas temporada pelo clube, quando ainda mandava seus jogos no Upton Park.
“Nós cumprimos a lei, os clubes cumprem com a lei e nós pagamos o que tem que ser pago” – concluiu a vice presidente.