O futuro do Chelsea na Liga dos Campeões da Europa está nas mãos do Shakhtar. Com a derrota por 3 a 0 em Turim, os detentores do troféu mais importante do continente só permanecem vivos na competição caso vençam seu compromisso e com uma vitória do time de Donetsk, que, se quiser, escolherá o segundo classificado no Grupo E, na última rodada.
Líderes com 10 pontos, os ucranianos já estão nas oitavas de final e garantem a primeira posição com um simples empate, dia 5, em casa, com a Velha Senhora. O resultado também é suficiente para os italianos avançarem.
Nos Blues, o discurso já está definido: é preciso vencer o lanterna Nordsjaelland, no Stamford Bridge, e esquecer o que estará acontecendo no Leste Europeu. Situação incômoda, mas necessária após cinco rodadas de altos e baixos, e a demissão de Roberto Di Matteo hoje pela manhã.
“O grande problema é que agora o destino não está mais em nossas mãos. Dependemos de outros resultados. Temos que vencer nossa partida e esperar que o destino jogue a nosso favor em Donetsk. É complicado. Tínhamos tudo nas mãos e perdemos. O mais decepcionante é que não temos time para cair agora na primeira fase. Isso está claro. Temos que concentrar no nosso jogo. O resto não podemos controlar” lamentou Petr Cech, após o jogo, sem saber da queda do treinador.
Com sete pontos, o Chelsea é o terceiro colocado na chave, atrás de Shakhtar, com 10, e Juve, com nove. Na pontuação, os ingleses certamente alcançarão um dos dois rivais caso vençam na última rodada. O problema está no critério de desempate: leva a pior no confronto direto.