Fechando a fase de quartas de final, a vencedora do Grupo C, Burkina Faso, encarou a segunda colocada do D, Togo, neste domingo, na cidade de Nelspruit. Depois de 90 minutos sem mudanças no placar, a partida foi para a prorrogação. E os burquinenses chegaram ao gol da classificação aos 14 minutos do primeiro tempo extra. Após cobrança de escanteio pela direita, Pitroipa cabeceou, a bola tocou no travessão e foi parar no fundo das redes.
Agora, os “Garanhões” (como é conhecida a seleção burquinense) enfrentam Gana, na semifinal, e buscam fazer história na competição. A melhor campanha da equipe foi em 1998, quando sediou o torneio e terminou na quarta colocação.
Tradição, favoritismo e zebra marcam as semifinais
Das 16 seleções que iniciaram a CAN 2013, apenas quatro seguem vivas na luta pelo título do torneio continental. Após a eliminação da Costa do Marfim, Gana assume o posto de principal favorita. Dona de quatro conquistas (1963, 1965, 1978 e 1982), as “Estrelas Negras” tentam se aproximar do maior vencedor, Egito (7), e para chegar à final terão que passar pela surpreendente Burkina Faso, grande zebra do torneio. O estádio Mbombela será palco dessa partida, que acontece nesta quarta-feira, às 16h30 (Horário de Brasília).
Mais cedo, às 13h, o confronto entre Mali e Nigéria definirá os primeiros finalistas. Os malineses foram responsáveis pela eliminação da anfitriã África do Sul. Já as “Super Ágruias” derrubaram a favorita Costa do Marfim, e têm nos Blues Omeruo, Mikel e Moses a esperança de levantar o caneco pela terceira vez em sua história. Campeões em 1980 e 1994, os nigerianos contam com uma jovem e promissora geração para chegar a mais um triunfo. Burquina Faso e Mali jamais conquistaram o título da Copa Africana de Nações.