
O Chelsea entra em Stamford Bridge na quarta-feira (11), buscando vitória ante o PSG pelas oitavas-de-final da UEFA Champions League, e o lateral Cesar Azpilicueta acredita que o fator casa pode balançar o resultado final do encontro. Na última partida entre as equipes, em Parc des Princes, na França, os Blues obtiveram um empate por 1 a 1, com Branislav Ivanovic abrindo o placar e Edinson Cavani igualando logo após o início do segundo-tempo.
Durante a temporada 2013/2014, os Pensioners também receberam o PSG em casa tendo que reverter o resultado para seguir na Liga dos Campeões, um 3 a 1 da primeira partida na casa dos franceses. O time de José Mourinho memoravelmente fez 2 a 0 que sacudiu as arquibancadas azuis, e Azpilicueta acredita que o apoio da torcida em casa, como aconteceu na última temporada, pode desempenhar um papel importantíssimo.
“Tenho certeza de que há um favorito. Fizemos um gol fora, o que pode ser importante, mas creio que 1 a 1 foi um resultado justo na primeira partida já que dominamos o primeiro-tempo, e no segundo-tempo eles o dominaram. Porém, agora estamos de volta a Stamford Bridge, e precisamos dos nossos grandes torcedores para nos ajudar a segurar uma classificação.”
A equipe londrina teve o fim de semana livre devido a eliminação na FA Cup, que tem bola rolando no sábado e domingo, alongando o período de dias para preparação da partida de quarta. O espanhol falou a respeito.
“Na verdade, eu preferiria que estivéssemos jogando por um lugar na semi-final da FA Cup durante o fim de semana. Estamos acostumados a jogar por alguns dias, e gostamos disso porque significa que estamos em todas competições, brigando por troféus. Isto é o que nós queremos.”
“A realidade é que não estamos disponíveis para jogar no fim de semana, o que nos dá uma semana inteira para se preparar pro jogo. Com um oponente como este [PSG], é importante que suas preparações sejam adequadas.”
Com Zlatan Ibrahimovic esperado para jogar no ataque dos visitantes, Azpilicueta, como lateral-esquerdo, é provável que tenha a tarefa de anular a ameaça representada por um ou outro, como Cavani ou Ezequiel Lavezzi. Cavani também pode jogar como um atacante central e Lavezzi como criador de jogadas, mas Azpilicueta sabe que limitar o ataque parisiense pode ter um grande impacto sobre o resultado da partida.
“Eles têm muito bons jogadores de ataque, seja quem eles escolham para jogar nessa posição. Talvez os dois que você mencionou são mais atacantes do que wingers, mas o que os torna tão perigoso é que eles gostam de jogar muito rapidamente, com boa qualidade, e gostam de marcar gols. Há sempre uma grande ocupação da área de pênalti e há sempre uma ameaça.”