Análise tática: O Chelsea na fase de grupos da Uefa Champions League

Inconstante na Premier League, o Chelsea – mais uma vez comandado por Mourinho – ainda era uma incógnita em um torneio mata-mata e nada melhor do que a UEFA Champions League para se tirar a prova. Pois é, com o fim da fase de grupos, o adjetivo ainda não foi mudado.

Mourinho em ação no jogo contra o Steaua
Mourinho em ação no jogo contra o Steaua

Num grupo que ainda contava com Basel, Steaua Bucaresti e Schalke 04, os Blues quase se complicaram e deixaram a vaga escapar – as duas derrotas para o time da Suíça complicaram um pouco as coisas. Como de costume o 4-2-3-1 foi o esquema predominante, no entanto a fase dos jogadores aliada às mudanças do novo velho treinador deixaram o Chelsea instável.

O time de Mourinho nessa etapa da UCL não apresentou grandes melhoras do esquadrão da temporada passada de Di Matteo/Benitez, pelo contrário as falhas parecem as mesmas: Miolo de zaga exposto e lado esquerdo defensivo fraco. É difícil admitir, mas a defesa parece mais protegida com Azpilicueta improvisado na lateral esquerda do que com o ídolo Ashley Cole.

No entanto, o selecionado do Special One apresentou uma melhora que ainda assombra o time azul na Premier League: Dos 12 gols marcados na Champions, metade são dos centroavantes, Ba, Eto’o e Torres tem 2 gols cada. Desde a saída de Drogba, o Chelsea tem dificuldade nessa faixa do campo.

O esquema que Mourinho deve continuar usando é o mesmo, o 4-2-3-1, mas o Special One deve melhorar alguns aspectos, como a compactação das linhas, por exemplo. Há muito espaço entres os volantes e a defesa, e seja Cahill ou David Luiz junto de Terry, eles ficam expostos e os gols acabam aparecendo.

O 4-2-3-1 ideal, vertical e inconstante do Chelsea de José Mourinho

O time ideal pelas últimas apresentações e até pela cabeça de Mou é assim. Com Azpilicueta na esquerda, Lampard e Ramires de volantes, Schurrle como winger pelo lado direito e Oscar como praticamente um segundo atacante. As indefinições aparecem no parceiro de  Terry e no comandante de ataque.

O Chelsea da primeira fase da UEFA Champions League não foi muito animador, mas fez seu papel. Primeiro na classificação e um time, em teoria, mais fraco na próxima fase. Serve pra corrigir os recorrentes erros e lutar por mais um improvável título.

Category: Competições

Article by: Chelsea Brasil

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