Buscando reabilitação na Premier League, o Chelsea recebeu o Hull City e bateu o adversário pelo placar de 2 a 0 e segue líder do campeonato com três pontos de diferença para o segundo colocado, Manchester City.
No duelo contra o time do nordeste da Inglaterra, os Blues tiveram um desafio extra: mostrar que existe vida no time de José Mourinho sem a presença de Cesc Fàbregas, poupado da partida. Obi Mikel formou a dupla de volantes com Matic no mesmo esquema montado pelo treinador português.
Mesmo sem o principal jogador da equipe londrina neste início de temporada, com 11 assistências durante o ano, o Chelsea não teve dificuldades para impor seu ritmo e a movimentação do quarteto ofensivo foi o diferencial para mais um triunfo na Premier League.
Logo aos seis minutos, Oscar – na ponta esquerda – deu sua quinta assistência na Premier League para Hazard do lado direito cabecear e abrir o marcador. Sem o dono da camisa 4, o 4-2-3-1 azul foi mais vertical com mais ligações diretas e Matic se aproximando mais dos três meias antes de Diego Costa. No entanto, a qualidade no passe não era a mesma e as construções das jogadas não resultaram em mais gols no primeiro tempo.

Na segunda etapa complementar, o panorama do confronto era o mesmo. Os donos da casa tinham o domínio das ações e não sofriam investidas do ataque adversário. Com a expulsão de Huddlestone, aos 15 minutos do segundo tempo, o jogo ficou ainda mais tranquilo para o time de Mourinho.
Tendo mais espaço no meio de campo, não demorou muito para a movimentação azul dar resultado mais uma vez. Hazard entrou na diagonal da esquerda para a direita e passou a bola para Diego Costa chutar no cantinho e quebrar o jejum de quatro jogos sem marcar no campeonato. Com a partida nas mãos, o Chelsea administrou o resultado já pensando na maratona de partidas que terá até meados de janeiro.
O resultado positivo na Premier League pôs fim ao pequeno mau momento que os blues viveram nas últimas rodadas com o empate contra o Sunderland e a derrota frente ao Newcastle. Além disso, a vitória sem Fàbregas mostra que o time consegue caminhar com as próprias pernas, mas depende que elas se movimentem cada vez mais durante o jogo.