Análise Tática: Chelsea 6×0 Arsenal

Pela trigésima primeira rodada da English Premier League, o Chelsea recebeu o Arsenal em Stamford Bridge e atropelou os Gunners, sem prestar socorro. Eto’o, Schürrle, Hazard, Salah e Oscar, duas vezes, marcaram na maior goleada no confronto.

No confronto Mourinho – Wenger, o técnico português conseguiu mais um triunfo. Entretanto, desta vez, o Special One deu seis gols de presente para o francês, que chegava a 1000 jogos.

Schürrle comemora um dos seis gols dos blues
Schürrle comemora um dos seis gols dos blues

Pressão e quatro gols

Se um adjetivo pode definir o primeiro tempo do Chelsea contra o Arsenal, seria algo bem próximo de avassalador. Com as linhas avançadas, pressão na saída de bola, os comandados de Mourinho precisaram de apenas quatro minutos para abrir o placar com Eto’o, em passe do homem do jogo, o alemão Schürrle.

O 4-1-4-1 de Wenger não conseguiu fazer frente ao fulminante 4-2-3-1 de Mourinho. A linha dos três meias do Chelsea atuava entre as de meio de campo do Arsenal. Substituto de Willian, expulso no último jogo, Schürrle tinha liberdade pelo lado direito do ataque e ainda contou com os avanços errados do lateral Kieran Gibbs – foi pelo lado do defensor inglês que saíram os dois primeiros gols da partida com sete minutos.

Esquemas do primeiro tempo com o Chelsea no campo de ataque (Foto: Cleisson Lima)

Apenas dez minutos disputados e o Chelsea já era senhor do jogo, logo se via que dificilmente haveria uma reação vermelha. Com 16 minutos de partida, Hazard marcou em pênalti, que resultou na expulsão errônea de Gibbs, o terceiro gol, sacramentou a vitória dos blues e deixou o selecionado de Wenger entregue em campo.

Depois do terceiro gol, os blues diminuíram o ritmo, claramente recuaram as linhas, trazendo o time vermelho para seu campo em busca de contra-ataques para aumentar a vantagem. Demorou mais de minutos para isso acontecer. Em contra-ataque Torres cruzou e Oscar só cumprimentou para as redes, fechando o placar da primeira etapa.

Administra e amplia

O segundo tempo teve parâmetro semelhante ao da primeira parte do duelo, 4-2-3-1 vertical fulminante de Mourinho, que envolvia o Arsenal e trazia o time vermelho para seu campo em busca de contragolpes para ampliar o marcador. David Luiz e Matic atuavam em alto nível durante toda a partida, as ações no meio da cancha eram facilmente controladas pelos volantes azuis, que além, de impedir os ímpetos dos Gunners, distribuíam bem o jogo,  iniciando as jogadas ofensivas do Chelsea.

Movimentação de Nemanja Matic durante de jogo. (Foto: Daily Mail)
Movimentação de Nemanja Matic durante de jogo. (Foto: Daily Mail)

Com a vitória já decretada no primeiro tempo, restava aos comandados de Mourinho definir de quanto seria. Os Blues aumentaram um pouco o ritmo, Torres, David Luiz e Oscar tiveram chances de ampliar o marcador. O meia brasileiro conseguiu na segunda oportunidade. Interceptou passe de Rosicky e chutou colocado igualando a maior goleada do time azul no clássico.

Massacrando o rival por cinco a zero, com um jogador a mais e com o time rival totalmente entregue, era hora rodar o elenco. Mikel e Salah entraram no jogo nos lugares de David Luiz e Oscar respectivamente. O meia egípcio entrou pela ponta direita, mas foi pela esquerda que ele marcou o gol que pôs fim no jogo mesmo faltando 20 minutos para o apito final.

Sem riscos de sofrer com as possibilidades de um possível gol de honra e sem muito ímpeto ao ataque, o Chelsea fechou o jogo por seis a zero no jogo de número 1000 do, Segundo Special One, “especialista em fracassos”, Arsene Wenger.

Reprovado na especialização de fracassos na carreira, José Mourinho caminha com um esquema bem vertical para levar o Chelsea a mais um título da Premier League e quem sabe até da UEFA Champions League.

Category: Competições

Tags:

Article by: Chelsea Brasil

Somos o Chelsea Brasil, marca oficialmente reconhecida pelo Chelsea no Brasil e especializado em conteúdos e na comunidade de torcedores do Chelsea no Brasil.