
Em uma final antecipada da Premier League, o Chelsea foi para o Emirates enfrentar o Arsenal e a partida acabou em um empate sem gols. O resultado segura o ímpeto dos Gunners, que era o time mais próximo de ameaçar o clube de Stamford Bridge. No entanto, Mourinho foi bem no que se propôs – não perder para Wenger – e por pouco não saiu com um resultado melhor.
Sem Diego Costa e Rémy, o comandante azul preferiu deixar Drogba no banco e escalou o time no 4-1-4-1 com Matic à frente da zaga, e a terceira linha formada por Ramires, Willian, Fàbregas e Hazard. Oscar atuava como centroavante da equipe. O esquema de Mourinho era semelhante ao montado pelo rival Wenger, que tinha Coquelin como cabeça de área, Cazorla, Ramsey, Ozil e Sanchez.

A ideia de Mou propunha um time com o meio de campo mais ágil na transição para o ataque e também na recomposição. O Chelsea começou bem a partida com movimentação, toques rápidos e passes em profundidade. Aos 15 minutos, Fàbregas lançou Oscar, mas a defesa afastou o perigo.
No decorrer da partida, o Arsenal adiantou suas linhas e o jogo ficou mais truncado na metade do gramado. O time azul só conseguiu chegar com perigo no gol de Ospina em passe de Willian pra Ramires em que o volante chutou fraco e desperdiçou a chance. A partida poderia ter sido diferente se Michael Oliver tivesse assinalado algum dos pênaltis reclamados pelos dois lados.

No segundo tempo, o quadro da partida foi mantido. Nem as entradas de Drogba pelo lado azul e Welbeck e Walcott pelo lado vermelho mudaram as ações ofensivas da partida e o confronto seguiu travado até o apito final do árbitro.
Além de manter a distância em dez pontos para o segundo colocado, o empate sem gols deste domingo mostrou que o Chelsea pode ter uma outra alternativa para além do esquema habitual para a próxima temporada: o 4-1-4-1 com linhas próximas, com dois meias muito rápidos e habilidosos pelas pontas (Willian e Hazard) e com dois meias mais técnicos pelo centro (Fàbregas e Oscar).