Duelando pela liderança da Premier League, o Chelsea foi para o Emirates Stadium para enfrentar o Arsenal e, em jogo pegado, acabou empatando sem gols com mais de 60 mil espectadores.
Além de todo o clima que envolve um jogo desse tamanho, havia outro ingrediente: a rivalidade entre os técnicos. Os comandantes trataram de apaziguar isso durante a semana, mas ela acabou aparecendo no decorrer da partida.
Na disputa tática, Mourinho levou vantagem no primeiro tempo. Jogando num 4-3-2-1/4-2-3-1, o Chelsea teve menos posse de bola, mas anulou as principais armas dos Gunners. Ozil, Ramsey e Walcott pouco fizeram. O ataque azul também não foi excepcional, porém, foi mais perigoso com duas bolas no alvo, uma delas a bola no travessão de Lampard.
Na segunda etapa, o panorama da partida não mudou muito. Blues com menos controle da bola e ótima marcação – partida exuberante de Cahill, Terry, Azpilicueta e Mike na defesa azul, com Ivanovic destoando um pouco dos demais.
O Arsenal teve um pouco mais de presença ofensiva e, com os meias de criação mal na partida, insistiu nas jogadas com Giroud e quase deu certo. O centroavante francês desperdiçou boa oportunidade em lançamento de Ramsey.
Seguro na defesa e oferecendo perigo quando avançava, o Chelsea, apesar do resultado, fez uma boa partida. Contra os “grandes”, os comandados de Mourinho estão bem, empates com Manchester United, Tottenham e uma vitória contra o City. Falta regularidade. Na defesa, no meio de campo e principalmente no ataque para que o time siga firme na busca pelos títulos que disputa.