A inglesa Fran Kirby é a nova atacante do Chelsea Ladies. Aos 22 anos de idade, ela chega a Stamford Bridge vinda do Reading, onde marcou cinco gols em 11 jogos antes de ser convocada para a Copa do Mundo feminina, na qual ficou em terceiro lugar. Kirby marcou o primeiro gol inglês na competição, na vitória por 2 a 1 sobre o México.
Logo em sua chegada, ela comentou sobre as expectativas, o novo ambiente e a rápida ascensão na carreira, em entrevista ao site oficial do Chelsea:
Fran, bem vinda ao Chelsea. Como você se sente?
“É tudo incrível para mim. Minha vida tem dado algumas voltas nos últimos meses, e acredito que cheguei ao topo. Obviamente, estive envolvida com a seleção inglesa, e tive uma ótima passagem pelo Reading, e agora é uma boa hora para seguir em frente. O Chelsea é um dos maiores clubes do mundo, e é um privilégio para mim e minha família sermos parte disso.”
Algo em particular te atraiu para o Chelsea?
“Ouvi falar sobre os bastidores e as pessoas que trabalham aqui. O Chelsea é um clube com o qual sempre quis me envolver, e é muito bom chegar aqui hoje para ser jogadora do clube. A atmosfera, o trabalho e as jogadoras me mostraram que aqui é um bom lugar para estar.”
Você já falou com a treinadora Emma Hayes?
“Um pouco. Quando cheguei, conversamos sobre a filosofia e como poderei ser útil à equipe. Ela é muito boa, e é muito bom poder trabalhar com ela, espero começar logo.”
Você já se familiarizou com o time?
“Conheço algumas jogadoras da seleção ou de jogos nas categorias de base. Por exemplo, Eni Aluko, Claire Rafferty e Katie Chapman estavam comigo no mundial. É bom ter alguns rostos familiares quando você chega, te dá mais segurança, e conhecer o resto do grupo foi muito legal, elas gostaram de me conhecer e de me ter no elenco.”
Como você se sente ao poder jogar em outra divisão?
“É desafiador, um caso de aprendizagem e adaptação. Não vi problemas enquanto treinava com a seleção, então vou usar alguns conhecimentos prévios tanto da Inglaterra como do Reading.”
Como você se descreve enquanto jogadora?
“Tenho muita confiança, gosto de me expressar e me divertir. Adoro marcar gols, e me orgulharei de tudo que fizer para ajudar a equipe a fazer o mesmo.”
Você já “voltou à realidade” após a Copa do Mundo?
“Acho que nunca irei, foi uma grande montanha-russa. Fico muito feliz pela oportunidade que tive, pelas pessoas que estiveram comigo e como lidamos com a competição. Acho que sentiremos isso até o final da temporada e espero que o futebol esteja no centro das atenções das pessoas, para que elas venham ver nossos jogos e entender quem somos como pessoas.”
Isso representa uma grande oportunidade para o jogo das mulheres agora…
“Com certeza. Observando a audiência dos jogos e o apoio que recebemos via internet, tudo mostra que o país estava conosco e espero que isso continue.”