A diretoria do Chelsea Football Club anunciou hoje um lucro de £18.400.000 (dezoito milhões e quatrocentos mil libras) e um volume de negócios recorde de £ 319.800.000 (trezentos e dezenove milhões e oitocentos mil libras) para o ano fiscal que terminou em 30 de junho de 2014. Esta é a segunda temporada de lucros em três anos, e o maior desde Roman Abramovich se tornou proprietário do clube em 2003.
Estes resultados garantem aos Blues o cumprimento dos critérios de equilíbrio da UEFA sobre o Fair Play Financeiro (FFP), que os dirigentes do clube, além de José Mourinho, já garantiram que pretendem cumprir.
O lucro £ 18.400.000 supera em £ 1.400.000 o gerado há dois anos. O aumentos de receitas ao redor do mundo, bem como um excedente significativo nas vendas de jogadores, durante o período dos últimos 12 meses, contribuíram para estes valores. David Luiz, Juan Mata e Kevin De Bruyne, por exemplo, renderam 98 milhões de libras aos cofres londrinos.
O volume de receitas aumentou pelo quinto ano consecutivo, o que demonstra o crescimento dos negócios do clube mesmo em temporadas sem títulos, bem como ocorre nos anos em que se consegue troféus. O novo acordo de transmissão para os jogos da Premier League contribuiu significativamente para os lucros, assim como as rendas comerciais da marca Chelsea FC. Neste último ano fiscal, foram assinadas novas parcerias com o Rotary, Hackett, Coral, William Lawson, Indosat e Guangzhou R & F Football Club.
Houve um pequeno aumento na renda gerada por bilheteria, mas com o Stamford Bridge sempre lotado, ano após ano, e capacidade do estádio inalterada, não haveria espaço para um crescimento financeiro significativo nesta área. Os preços dos bilhetes no estádio permanecem basicamente os mesmos desde a temporada 2011/12.
Este último resultado financeiro, combinado com os dos dois anos anteriores, significa que para o segundo período de monitoramento para o FFP, o Chelsea confortavelmente se encontrará dentro dos limites estabelecidos pela UEFA, que medem as despesas dos clubes de acordo com a renda proveniente de atividades relacionadas com o futebol. Vale lembrar que o Chelsea também obedeceu os critérios do FFP durante o primeiro período de monitoramento.
O Presidente Bruce Buck se pronunciou oficialmente quanto ao assunto:
“O clube está naturalmente feliz em anunciar um lucro significativo para 2013/14. Ao chegar à semifinal da Liga dos Campeões e manter-se na briga pela Premier League até as últimas semanas da temporada, demonstramos que, ao mesmo tempo que melhoramos os nossos valores financeiros, permanecemos competitivos nas competições mais difíceis do mundo.
Nós financiamos a compra de jogadores através de vendas de outros, melhorando o nível da equipe para esta temporada, já que nossa filosofia desde que o Sr. Abramovich adquiriu o clube em 2003, tem sido a de construir, sobretudo, sucesso em campo. E este sucesso é evidente nas parcerias que assinamos e em nosso crescimento de fãs, que contribuiu para o novo recorde no volume de negócios e do lucro obtido. Temos feito tudo isso ao mesmo tempo que criamos um dos programas comunitários de futebol mais importantes do mundo, através da Fundação Chelsea.
Daqui para frente, temos planos ambiciosos para construir um programa comercial mundial pioneiro, em parceria com organizações inovadoras e líderes de mercado de todo o mundo. Na era do FFP, devemos progredir no mercado para continuar o ciclo de sucesso que temos obtido, o que nos possibilitará investir na equipe e obter resultados.”