Cech e Schwarzer falam sobre os Jogos Olímpicos de Inverno

(Foto: Chelsea FC)
(Foto: Chelsea FC)

Levando em consideração a abertura dos Jogos Olímpicos de Sochi, que aconteceu ontem, os goleiros do Chelsea Petr Cech e Mark Schwarzer falaram um pouco sobre a competição ao site oficial do clube. A Rússia, que sedia pela primeira vez a competição, será alvo dos olhares dos amantes de esporte de todo o mundo.

Naturalmente, os Jogos Olímpicos de Inverno favorecem algumas nações sobre outras, devido à as condições dos lugares, assim, o site oficial do Chelsea procurou um jogador tcheco e um australiano para relembrar momentos memoráveis do passado e falar um pouco do evento atual.

Cech, evidentemente inteirado do assunto, começou explicando de onde pode vir uma medalha para sua nação.

“Sou fã dos Jogos de Inverno e, obviamente, estou de olho no torneio de hóquei no gelo. Esse será o evento principal,” diz.

“A grande chance de medalha que temos é na patinação de velocidade com Martina Sablikova. Ela está sempre recebendo três ou quatro medalhas em todos os Campeonatos Mundiais e outras grandes corridas, dessa forma, ela é quem deverá conquistar o maior número de medalhas. Também temos boas chances no snowboard, onde temos Eva Samkova, que venceu a maioria dos eventos durante o último ano, e, assim, tem chance de medalha.”

Hóquei no gelo é uma das paixões de Petr Cech. Quando tinha 13 anos teve que optar por um futuro nesse esporte ou no futebol, porque, obviamente, não seria possível praticar ambos. Ele também foi goleiro no gelo e regularmente assiste partidas de seu time de hóquei na Inglaterra, o Guildford Flames. Além disso, acompanha a NHL, nos Estados Unidos.

Voltando ao ano de 1998, o jovem Cech, de 16 anos, foi cativado pela vitória de seu país nos Jogos Olímpicos de Inverno daquele ano no Japão. Ele contou a história.

“Foi em Nagano, dessa forma, as quartas de final, semifinal e a final aconteceram pela manhã, assim, não fui à escola,” sorri. “Todos tentamos encontrar um jeito de não perder isso.”

“Esse ano foi o primeiro em que a NHL permitiu a presença e a participação de todos os melhores jogadores, por isso as pessoas o chamaram de ‘Torneio do Século’, pois cada nação pôde escolher qualquer jogador que quisesse de qualquer competição. Agora é a mesma coisa. Será emocionante.”

Quatro anos mais tarde, em Salt Lake City, a Austrália conquistou sua primeira medalha de ouro nos Jogos de Inverno e se tornou a primeira nação do hemisfério sul a conquistar essa glória. As circunstâncias dramáticas, nas quais o patinador Steven Bradbury conquistou o ouro olímpico, estão gravadas na memória de Schwarzer e seus compatriotas.

“Foi grandioso. Ele se tornou uma estrela da noite para o dia,” recorda o camisa 23.

“Ele era o quinto colocado na corrida, efetivamente ficando na parte traseira, e a última volta foi inacreditável. Os quatro primeiros caíram e ele só patinou em frente. A expressão em sua face foi algo que sempre nos lembraremos. Foi a mistura de choque, adulação e sentimento de descrença.”

A Austrália venceu mais quatro medalhas de ouro desde aquela, incluindo duas na última edição dos jogos, em Vancouver, e Schwarzer explica como a nação conhecida pelo sol, areia e mar conseguiu essa performance em climas frios.

“Temos pistas de esqui na Austrália, e o esporte é popular lá, embora, obviamente, não possamos competir no nível dos Estados Unidos e das nações europeias.”

“As pessoas na Austrália estão muito interessadas não só no esqui, mas também em outras competições dos Jogos Olímpicos de Inverno de modo que não me surpreendo com nosso sucesso nos últimos tempos.” 

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Article by: Chelsea Brasil

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