Em ano de Copa do Mundo, as contratações costumam se nortear no torneio. Alguns dos principais negócios seguiram essa linha: James Rodríguez, Tony Kroos e Keylor Navas no Real Madrid; Daley Blind e Marcos Rojo no Manchester United; Alexis Sánchez no Arsenal e muitas outras.
O Chelsea entrou com tudo no mercado de transferências e fez ótimos negócios, mas não neste. Com contratações pontuais, fortaleceu o elenco com jogadores que não se destacaram na Copa ou sequer vieram para a disputa da competição no Brasil, garantindo um preço mais baixo e montando um elenco pronto para brigar por todos os títulos que disputará. Abaixo, todas as movimentações no elenco azul para a temporada que já começou.
Chegadas
Thibaut Courtois: quando o Chelsea emprestou Courtois ao Atlético de Madrid, o goleiro era um mero desconhecido. Três anos depois, volta ao clube londrino como um dos melhores do mundo na posição com apenas 22 anos. Teve uma última temporada fantástica em Madrid, sendo um dos principais nomes da forte defesa armada por Diego Simenone. O belga venceu Petr Cech na corrida pela titularidade no Chelsea e começa a temporada mostrando que manterá o ótimo nível de atuação. Por ser muito jovem, pode ser o goleiro do Chelsea pelos próximos 12 anos.
Diego Costa: principal contratação do Chelsea para a temporada, Diego Costa chegou para ser o artilheiro que faltava no elenco. Força física, posicionamento, explosão e poder de finalização fazem do novo blue um dos melhores do mundo na sua posição. Encaixa-se perfeitamente no estilo de jogo de José Mourinho, que gosta de jogadores participativos com e sem a bola. Foi fundamental na grande temporada do Atlético de Madrid campeão espanhol e vice-campeão europeu e já chegou mostrando serviço. Foram quatro gols nas três primeiras rodadas da Premier League. A contratação custou cerca de 32 milhões de libras.
Didier Drogba: a lenda está de volta. Didier Drogba foi o autor de um dos gols mais importantes da história do Chelsea: a cabeçada certeira que levou a final da Liga dos Campeões 2011/2012 para a prorrogação e, posteriormente, para os pênaltis, quando ele mesmo converteu a última cobrança. O marfinense volta para ser um dos líderes da equipe e jogar pouco, já que os 36 anos não permitem que Drogba seja titular por muitos jogos. Tem o carinho e o respeito de José Mourinho, que sabe muito bem do que ele é capaz e a melhor forma de utilizá-lo. Chega sem custos após seu contrato com o Galatasaray chegar ao fim.
Cesc Fàbregas: o meio campo do Chelsea tinha velocidade, mobilidade e pode de fogo com Hazard, Willian e Oscar. Tinha contenção e boa saída de bola com Matic. Faltava um maestro: Cesc Fàbregas. O camisa 4 foi a peça perfeita para o meio campo de José Mourinho funcionar e produzir frutos no ataque. O espanhol já deu quatro assistências nas três primeiras rodadas e é um dos destaques deste início competição. Nem parece o mesmo jogador que produziu muito pouco no tempo que esteve no Barcelona. Custou 30 milhões de libras aos cofres de Abramovich.
Filipe Luís: Azpilicueta foi uma das boas surpresas da última temporada. Improvisado na lateral esquerda, foi muito bem e deixou Ashley Cole no banco. Com a saída do inglês, faltava um jogador de origem para a posição. Por mais que tenha começado no banco, Filipe deve assumir a titularidade na lateral esquerda. Contra o Everton, mostrou que é versátil ao entrar na partida e jogar como ponta pela esquerda, já que apoia o ataque com muita qualidade e pode compor bem o meio-campo fechando o lado esquerdo. O Chelsea teve que desembolsar 16 milhões de libras para ter o brasileiro.
Loic Remy: última contratação do Chelsea na janela, o atacante francês chega após uma temporada de 14 gols na Premier League pelo Newcastle, onde jogou por empréstimo. Mourinho já disse que gosta de contar com três atacantes no elenco e a saída de Torres fez com que o clube fosse atrás de mais um nome. Foi reserva da seleção francesa na Copa do Mundo e pode ser uma opção interessante para o elenco. Pode jogar pelos lados do campo, mas deve ser mais utilizado pelo centro. 8 milhões de libras foi quantia paga pelo Chelsea ao Queens Park Rangers.
Kurt Zouma: o promissor zagueiro francês foi contratado ainda na temporada passada junto ao Saint Etienne, mas ficou no clube francês até o final do campeonato por empréstimo. Com a saída de David Luiz, é o reserva imediato de Terry e Cahill, e deve ter algumas boas chances de mostrar serviço. Com apenas 19 anos, é outro que, se corresponder às expectativas, terá muitos anos de Chelsea pela frente.
Contratado e emprestado
Mario Pasalic: croata, o jovem meio-campista de 19 anos fazia parte da lista de espera de sua seleção para a Copa do Mundo 2014. Participou de parte da pré-temporada, mas foi emprestado ao espanhol Elche 13 dias depois da sua contratação. É mais um que entra na categoria “sucessor de Frank Lampard”.
Saídas
Christian Atsu: o meia-atacante ganês de 22 anos esteve emprestado ao Vitesse Arnhem, da Holanda, na temporada passada. No clube holandês, fez 26 partidas e marcou cinco gols. Foi titular em todos os três jogos de sua seleção na Copa do Mundo 2014 e chamou a atenção do Everton. O time de Liverpool acertou sua contratação por empréstimo de uma temporada.
Demba Ba: Demba Ba chegou ao clube como uma aposta. Na época, o Chelsea tinha bons motivos para acreditar que daria certo. O atacante tinha 13 gols em 20 partidas pelo Newcastle e os Blues sofriam com um ataque improdutivo. Abramovich resolveu arriscar, e se deu mal. Ba nunca se encontrou vestindo a azul e passou longe das atuações do tempo de Newcastle. Foi vendido para o Besiktas por 8 milhões de libras, mesmo valor que o Chelsea pagou por Loic Remy, novo atacante da equipe.
Patrick Bamford: jogador da seleção inglesa sub-19, Bamford é uma das principais promessas de Cobham. Na temporada passada, passou por MK Dons e Derby County, acumulando 52 partidas e 24 gols. Em agosto, acertou seu empréstimo para o Middlesbrough, da segunda divisão inglesa, até janeiro, podendo renovar caso haja interesse.
Ryan Bertrand: Betrand é velho conhecido da torcida azul. Teve diversas oportunidades sob o comando de André Villas-Boas na temporada 2011/2012 e foi titular na final da Liga dos Campeões contra o Bayern de Munique. Com Mourinho no comando, permaneceu no elenco e atuou em apenas três partidas. Foi emprestado em janeiro de 2014 ao Aston Villa, onde participou de 16 jogos de Premier League, jogando na lateral esquerda, na ponta e até centralizado no meio campo. Jogará esta temporada, por empréstimo, no Southampton, tendo a difícil missão de substituir Luke Shaw.
Jamal Blackman: nos Chelsea desde os 13 anos, Blackman fez parte das seleções inglesas do sub-16 ao sub-19 e também foi campeão da FA Youth Cup. Treinava regularmente com os goleiros do time principal e esteve no tour que o clube fez por Ásia e América em 2013, não sofrendo gol nos três tempos que participou. Em julho de 2014, renovou seu contrato por mais cinco anos e foi emprestado ao Middlesbrough.
Nathaniel Chalobah: o volante/zagueiroChalobah foi o capitão do time campeão da FA Youth Cup 2012. Participou da pré-temporada na Ásia em 2013, jogou três partidas e ouviu de Mourinho que tem futuro no clube. Passou a primeira metade da temporada passada no pequeno East Midlands, antes de se juntar a Omeruo no Middlesbrough. Agora, terá a difícil missão de ajudar o Burnley a se manter na Premier League.
Ashley Cole: após oito anos de Chelsea, Ashley Cole não teve seu contrato renovado e deixou o clube para vestir a camisa da Roma. Com a chegada de Mourinho, o jogador perdeu espaço, sendo preterido por Azpilicueta na lateral esquerda. Foi um dos símbolos da Era Abramovich e conquistou Premier League, Liga dos Campeões e Liga Europa com a camisa dos Blues. Camisa esta que ele vestiu por 338 vezes, a última, contra o Cardiff, quando ele chorou ao apito final.
Cristian Cuevas: com apenas 19 anos, Cuevas já acumula algumas experiências internacionais. Em 2013, esteve na Copa do Mundo sub-20 e, no ano seguinte, no Torneio de Toulon com a seleção chilena. Lateral esquerdo de origem, também pode atuar mais à frente, como ala ou ponta. Passou por Vitesse e FC Eindhoven na última temporada, e jogará a atual pela Universidad de Chile por empréstimo de um ano.
Ulises Dávila: Dávila nunca teve chances de mostrar seu potencial no Chelsea. Passou por diversos times por empréstimo e esteve no Córdoba, da Espanha, na última temporada. Continuará na segunda divisão espanhola, mas agora atuando pelo Deportivo Tenerife.
Matej Delac: o goleiro Delac é outro que atuou pouco pelas equipes inferiores do Chelsea. Esteve na Holanda, República Tcheca e Portugal, antes de aterrissar na Sérvia, no começo da temporada passada, para jogar pelo FK Vojvodina. Fez 18 partidas lá antes de partir para o FK Saraievo, na Bósnia, onde fez apenas sete jogos. Acertou seu empréstimo para o Arles-Avignon, da segunda divisão francesa, em busca de mais chances de jogar.
Samuel Eto’o: é possível resumir a passagem de Eto’o pelo Chelsea com uma simples frase: muita expectativa e poucos gols. O camaronês foi um dos grandes nomes quando se falava em atacantes no futebol europeu, mas o tempo passa para todos. Foi titular durante a maior parte do tempo, enquanto poderia ser mais útil se fosse um reserva que decidisse jogos. E é bem verdade que as opções para o ataque não ajudavam. Sem contrato, assinou com o Everton para ser o reserva que pode decidir jogos. Vindo do banco, estreou contra o Chelsea e marcou seu gol.
Islam Feruz: nascido na Somália e naturalizado escocês, o jogador é presença certa nas seleções de base do país. Atacante baixinho, de velocidade e explosão, Feruz fazia parte das categorias de base do Chelsea até a temporada passada. Foi emprestado para o OFI Creta, da Grécia, onde será treinado por Gennaro Gattuso.
Thorgan Hazard: dois anos mais novo que seu Eden, Thorgan Hazard parece ter um futuro tão promissor quanto o do seu irmão. Esteve por empréstimo no Zulte Waregem e foi nomeado o melhor jogador do campeonato belga em 2013, somando 16 gols em 48 partidas. Esteve entre os 30 nomes escolhidos por Marc Wilmots para representar a Bélgica na Copa 2014, mas ficou entre os sete jogadores da lista de espera. O Borussia Monchengladbach conseguiu o empréstimo do jogador para esta temporada. Caso retorne ao Chelsea e jogue ao lado de seu irmão, será a quinta vez na história do clube que isso se repetirá.
Henrique Hilário: eterno reserva no gol dos Blues, Hilário deixa o clube após oito anos e encerra sua carreira como jogador. Durante todo esse tempo, fez apenas 20 exibições. Na última temporada, foi o terceiro goleiro da equipe, sendo o reserva de Schwarzer quando Cech se lesionou.
Sam Hutchinson: zagueiro/lateral direito das categorias de base do Chelsea, Hutchinson teve uma carreira marcada por lesões. Uma delas o fez desistir da carreira de jogador quando tinha apenas 21 anos. Após trabalhar pesado para se recuperar totalmente, decidiu voltar a jogar. Teve algumas oportunidades na equipe principal e fez parte do elenco que conquistou a Liga dos Campeões. Não teve seu vínculo renovado com o clube e assinou com o Sheffield Wednesday, da segundona inglesa.
Gael Kakuta: outra promessa das categorias de base do clube, Kakuta chegou ao clube em 2008. Rápido, agudo e driblador, vai bem quando atua pelos lados do campo, mas, eventualmente, também pode jogar centralizado. Foi campeão europeu sub-19 e semifinalista do mundial sub-20 com a seleção francesa. Jogaria a temporada passada inteira pelo Vitesse, mas foi chamado de volta à Stamford Bridge em janeiro e emprestado para a Lazio, onde atuou pouco. Negociou seu empréstimo para o espanhol Rayo Vallecano, onde certamente terá mais oportunidades para mostrar seu futebol.
Tomas Kalas: com a saída de David Luiz para o PSG, esperava-se que Tomas Kalas ficasse no elenco dos Blues para esta temporada. Muito por conta da sua primeira partida como titular entre os profissionais: um jogo contra o Liverpool em Anfield. O tcheco mostrou muita personalidade com uma exibição segura na defesa azul. Esteve nas seleçõessub-17, sub-18, sub-19 e sub-21 da República Tcheca, chegando, em 2012, à equipe principal. Ganhará mais oportunidade durante seu empréstimo no Colônia, da Alemanha.
Frank Lampard: sem dúvidas, uma das saídas mais sentidas pela torcida do Chelsea em muitos anos. Foram 13 anos de dedicação ao clube, 648 jogos, 13 títulos e o posto de maior artilheiro da história do clube. Sua saída foi alvo de inúmeras reclamações por parte da torcida, alegando que o clube não estaria respeitando seus ídolos. Surgiram notícias de que o jogador aceitaria reduzir seu salário para permanecer em Londres, o que nunca foi confirmado. Fato é que Frank Lampard estará para sempre como um dos maiores da história do Chelsea e do futebol inglês, eternizado nas faixas levadas à Stamford Bridge a cada jogo. Ajudou o clube a mudar de patamar no país e no continente. Assinou com o New York City FC, nova equipe da liga norte-americana, que começará suas atividades apenas no próximo ano, por isso, jogará por empréstimo no Manchester City até lá. É importante ressaltar que a equipe americana tem dona majoritária o mesmo grupo que coordena o Manchester City.
David Luiz: José Mourinho não era um grande apreciador do futebol do brasileiro. Fez da defesa o melhor setor da equipe com Terry e Cahill titulares absolutos, colocando David para jogar mais como volante do que na defesa. Mourinho não gosta que seus zagueiros joguem com a bola e não vê problema algum na ligação direta. Oposto a isso, o brasileiro “baixava o Beckenbauer”, saía com a bola dominada tentava driblar os adversários e armar o time lá de trás. Seu estilo não combinava mesmo com o do treinador. A saída do zagueiro para o PSG foi boa para os dois lados. O zagueiro será titular absoluto em Paris e o Chelsea lucrou um bom dinheiro (50 milhões de libras) com um jogador que seria reserva na temporada.
Marko Marin: em abril de 2012, Marko Marin chegou ao Chelsea cercado de expectativas. Vinha de um bom campeonato alemão pelo Werder Bremen e parecia uma boa aposta para o futuro. Não foi o que aconteceu. Sofreu com lesões e pouco mostrou quando as oportunidades apareceram. Buscou novas oportunidades no Sevilla. Lá, também sofreu com problemas físicos e não teve uma sequência de jogo, ficando a maior parte do tempo no banco de reservas. O meio-campista tentará a volta por cima em solo italiano, pela Fiorentina.
Josh McEachran: cria das categorias de base do clube, McEachran era tido por muitos como o substituto de Frank Lampard, mas ainda não vingou. Seu setor é sempre muito concorrido, o que diminui suas oportunidades no time principal, embora tenha tido algumas com Villas-Boas. No Wigan, onde esteve na última temporada, não teve uma sequência de jogo, o que buscará no Vitesse, juntamente com outros blues.
Victor Moses: Moses chegou ao Chelsea em agosto de 2012 mas não repetiu as atuações do tempo de Wigan e nunca convenceu vestindo a camisa azul. Esteve emprestado ao Liverpool e veio para Copa do Mundo 2014, sempre como reserva. Terá outra oportunidade na Premier League, agora pelo Stoke City.
Kenneth Omeruo: rápido e alto, Omeruo é um zagueiro que também pode fazer a lateral direita. Defende a seleção nigeriana desde os 17 anos e foi titular no título da Copa das Nações Africanas em 2013 e na Copa do Mundo 2014. Depois de um início difícil, conquistou sua vaga no time titular do Middlesbrough. Seu desempenho foi tão satisfatório, que o clube renovou seu empréstimo por mais uma temporada.
Stipe Perica: o atacante chegou ao Chelsea em 2013, vindo do NK Zadar, da Croácia, mas nunca atuou com a camisa azul. Esteve no NAC Breda durante a última temporada. Por lá, marcou seis vezes em 26 jogos, mas apenas seis como titular. Teve seu vínculo renovado e jogará mais uma temporada no clube holandês.
Lucas Piazón: desde que chegou ao Chelsea, Lucas Piazón é tido como uma boa opção para os próximos anos. Teve impacto imediato na equipe sub-18 e logo foi chamado para o elenco de reservas, também mostrando serviço: quatro gols em nove jogos. Foi campeão da FA Youth Cup e eleito o melhor jogador jovem da equipe. Passou a última temporada no Vitesse, quando marcou 11 gols em 26 partidas como titular e agora compõe o elenco do Eintracht Frankfurt, da Alemanha.
Jhoao Rodriguez: jovem atacante colombiano, Rodriguez faz parte das equipes de base do seu país. Fazia parte do elenco que disputou do Torneio de Toulon em 2014, mas não teve grande participação. Nesta temporada, será treinado por Claude Makélélé, ex-jogador do Chelsea, no Bastia.
Oriol Romeu: chegou em 2011 com o carimbo da cantera do Barcelona. Teve chances na equipe principal e chegou a fazer 12 jogos consecutivos antes da parada de inverno, mas as lesões na segunda metade da temporada fizeram que Romeu perdesse espaço. Volante de origem, também pode atuar como zagueiro, e se destaca pela força física e qualidade no passe. Fez parte das seleções sub-19 e sub-20, participando de Copa do Mundo sub-20 e das Olimpíadas de Londres. Na temporada 2013/2014, esteve no Valência. Começou como reserva, mas, aos poucos, conquistou seu espaço. Foi quando as lesões o tiraram do time mais uma vez. Renovou seu contrato com o Chelsea por mais três anos, antes de ser emprestado ao Stuttgart para a disputa do campeonato alemão.
John Swift: Swift é tipo de meio-campo muito apreciado na Inglaterra, o que eles chamam de box-to-box. Dotado de boa técnica, chega à frente e costuma marcar gols. Passou pelas seleções de base da Inglaterra desde a sub-16 até a sub-19. Após boa temporada na equipe sub-21 do Chelsea, foi emprestado ao Rotherham United, da segunda divisão inglesa.
Fernando Torres: em janeiro de 2011, Fernando Torres desembarcava em Londres como o substituto de Didier Drogba e a contratação mais cara da história do Chelsea (40 milhões de libras). Três anos e meio depois, Torres mostrou que não valia tudo aquilo. Não chegou nem perto dos seus tempos de Atlético de Madrid e Liverpool e nunca conseguiu se firmar com a camisa 9 dos Blues. Foi emprestado ao Milan por dois anos, tempo que resta no seu contrato com o Chelsea, o que mostra que o tempo de Torres em Londres acabou.
Betrand Traoré: natural de Burkina Faso, Traoré chegou à seleção principal do país com apenas 16 anos. Em 2011, foi campeão africano sub-17 e, no ano seguinte, esteve na Copa Africana de Nações. Em janeiro de 2014, foi mais um blue a se juntar ao Vitesse. Neste período, o meia-atacante marcou três vezes em 13 aparições, o que lhe rendeu uma renovação do empréstimo até o término da temporada vigente.
Patrick van Aanholt: tido como o sucessor de Ashley Cole, van Aanholt deixa o Chelsea sem ter tido tempo para mostrar seu futebol. Foi emprestado diversas vezes para “ganhar experiência” e agora utilizará essa experiência adquirida vestindo a camisa do Sunderland. Fez ótima temporada com a camisa do Vitesse e esteve entre os sete jogadores da lista de espera de Louis Van Gaal para a Copa.
Marco van Ginkel: enquanto diversos jovens do Chelsea chegavam ao Vitesse, van Ginkel fazia o caminho inverso em julho de 2013. Infelizmente teve uma contusão nos ligamentos do joelho que o tirou de grande parte da temporada. Meio-campista de bom passe e controle de bola, van Ginkel esteve no elenco que participou da pré-temporada, mas acabou emprestado ao Milan por um ano.
Wallace: vindo do Fluminense em 2013, Wallace carrega na bagagem um título de sul-americano sub-17 e uma semifinal de Copa do Mundo da mesma categoria. Chegou a participar da pré-temporada do Chelsea na Ásia em julho de 2013. Foi bem e chamou a atenção da Internazionale, que o levou por empréstimo. Teve poucas oportunidades na Itália e tentará obter sucesso na Holanda, também no Vitesse.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
