Na tarde deste último sábado (07), o Chelsea venceu o Aston Villa por dois a um. E após a vitória, o técnico José Mourinho voltou a conceder entrevistas, depois de não falar em protesto a punição para ele e para Diego Costa. O treinador se mostrou muito feliz com o resultado e ressaltou a ambição da equipe na partida.
“Além dos primeiros 15 minutos do segundo tempo, tivemos um bom controle do jogo e nós mostramos ambição depois que eles fizeram o gol de empate. E nosso segundo gol mostrou isso.”
“O lateral-esquerdo estava na área para cruzar, e o lateral-direito estava na área para finalizar. Nós os empurramos. Foi uma vitória muito importante.”
“Foi muito difícil, e eu sabia que seria. Eu não analiso os adversários pelo número de pontos que eles tem, ou pela posição que eles estão na tabela, ou pelo número de gols que marcou, analiso os adversários pela qualidade dos seus jogadores, e o Aston Villa tem um dos melhores elencos.”
“No primeiro tempo eles tentaram jogar no contra-ataque com jogadores rápidos na frente. Já no meio do jogo, eles colocaram Benteke para alterar o perfil do jogo. E depois colocaram Sinclair e Joe Cole para ter mais criatividade e mais técnica entre as linhas. Foi muito difícil.”
Mourinho foi perguntado sobre seus laterais e os comparou com os laterais da sua primeira passagem pelos Blues.
“Quando o lateral-direito é Paulo Ferreira e o lateral-esquerdo é William Gallas você não precisa incentivá-los a fazer o que podem fazer! Gallas marcou mais gols do que qualquer defensor, muitos em lances de bola parada, onde era muito perigoso.”
“Depende das circunstâncias. Temos que usar as qualidades dos jogadores da melhor maneira que pudermos.”
O treinador também foi questionado pela opção de Didier Drogba no ataque.
“Didier está nos dando muito – não importa dentro ou fora do campo, ou se ele está jogando cinco minutos ou mais do que isso. Não podemos esperar que ele seja muito criativo, fique atrás de defensores e ser muito rápido porque como você sabe o tempo voa.”
“Ele nos deu o que precisávamos na partida. Pensávamos que íamos ser dominante, e eles estavam na defensiva. Precisávamos de um homem alvo no meio de seus defensores centrais que poderiam dar mais liberdade para os outros jogadores. Ele fez isso por nós.”
“Quando o jogo ficou difícil depois eles marcaram, pensaram que poderiam vencer e o jogo teve mais espaço. Eles trouxeram a sua linha defensiva um pouco mais perto do meio-campista; Rémy veio e, obviamente, é mais rápido e tem mais mobilidade. Ele fica atrás de defensores por isso temos de tentar ler o jogo e tomar decisões para o bem da equipe.”
Por fim, ele não se mostrou surpreso com o resultado do Manchester City, que fez com que a sua equipe abrisse sete pontos de vantagem na liderança do campeonato.
“Não estou surpreso com nada. Neste campeonato, todas as equipes podem tirar pontos. Eu não estou surpreso, mas eu não me importo com isso. Quando se está no topo da liga, você não precisa que as outras equipes percam pontos. Temos que nos concentrar em nós mesmos.”
“Em outro país, eu diria [que a liderança] é fantástica, mas na Premier League, eu diria que não é nada. Todo jogo é difícil, tudo pode acontecer. Sete pontos significa sete pontos. Temos 14 jogos para fazer, 42 pontos em jogo. Temos uma vantagem de sete pontos e eu acho que é bom.”
“Vamos tentar ganhar o próximo jogo. Se o fizermos, teremos uma vantagem de sete pontos, com 13 partidas para fazer. Vamos passo a passo.”
