Em fim de pré-temporada nos EUA, o Chelsea foi vice-campeão da International Champions Cup, que foi um torneio amistoso onde participaram grandes clubes como Internazionale, Milan e Real Madrid. O evento serviu para o técnico José Mourinho testar com mais tranquilidade algumas peças, além de dar certeza ao treinador se o elenco ainda precisa de contratações.
Nos duelos contra os italianos, Mourinho apostou no 4-2-3-1 mais compacto e variante para um 4-1-4-1 toda vez que o Chelsea atacava, e deu resultado. Os blues venceram todos os jogos contra os clubes da velha bota.
Na vitória por 2 a 0 diante dos nerazzurri, Ramires atuou como segundo volante mais a frente de Van Ginkel e ajudou o time nas chegadas ao ataque. Oscar foi o meia central e acabou marcando um golaço em um contra-ataque puxado por Victor Moses. O belga Hazard jogou na já tradicional faixa esquerda do gramado e marcou o tento que deu números finais ao jogo.
Se o Chelsea foi muito bem contra os italianos na Intenational Champions Cup, já contra contra os espanhóis do Real Madrid, os azuis de Londres se deram mal. No reencontro de Mourinho contra o ex-time, os madridistas venceram por 3 a 1, e se sagraram campeões do torneio.
Contra o Real Mourinho surpreendeu. Escalou o time em uma sistema tático diferente do 4-2-3-1, que foi predominante na última temporada. Os blues atuaram no 4-1-4-1 com, o recém chegado, Van Ginkel – titular em 3 das 4 partidas nos EUA – a frente da defesa como volante de ofício deixando Lampard e Ramires com liberdade para subir ao ataque.
Porém, o 4-2-3-1 merengue aliado ao entrosamento do time espanhol e ao talento de Cristiano Ronaldo foram superiores. O atacante português marcou duas vezes e definiu a partida e o título para a alegria do novo técnico do Real, o ex-comandante azul, Carlo Ancelotti.
Apesar do revés contra os merengues, a partida mostrou a grata surpresa de uma nova formação tática para o Chelsea. O 4-1-4-1 azul deve ser uma ótima válvula de escape caso Mourinho não queira investir no habitual 4-2-3-1, formação que na última temporada fez o time de Benítez ficar refém de grandes atuações individuais ou então de jogadas de bola parada.
A temporada 2013/2014 já é tratada, na Inglaterra, como a mais imprevisível da ‘Era Premier League’ muito graças às mudanças de técnico. No Chelsea, a imprevisibilidade já começa no esquema tático. Isso mostra que Mourinho tem dois bons planos para seu elenco. Se vai dar certo só o tempo vai dizer, mas a expectativa em cima do time azul já é boa, o que dá um certo favoritismo, principalmente em competições domésticas.