Roberto Di Matteo
Sobre a reconhecida glória de Fernando Torres e Eden Hazard, sendo o belga pela terceira vez consecutiva nomeado o ‘MOTM’ (melhor em campo), “O Hazard tem bastante assistências, e foi bom ele ter marcado o seu primeiro gol, ele ainda participou da belíssima jogada que resultou no segundo gol, marcado pelo Torres. Não apenas os dois, eles também tiveram bons lances com Juan Mata e os outros meias. Graças ao time, ele (Hazard) pôde se posicionar bem e jogar confortavelmente com todos. Eu sei que vocês focam nos que marcam gols, mas eu acho que foi uma boa atuação considerando que foi nosso terceiro jogo em seis dias. A exigência foi grande jogando contra nosso adversário mais forte até agora. No primeiro tempo, vimos um bom futebol novamente, e no segundo tempo cansamos um pouco, mas provavelmente por este ser nosso terceiro jogo em seis dias.”
“Assistimos a bastante jogos do Hazard na última temporada, mas em uma liga diferente (francesa), então não tinha como ter certeza o quanto demoraria para ele se adaptar, mas parece que não demorou nada, e ele é um excelente jogador para nós.”
Torres sofreu o pênalti convertido por Hazard, e ainda fez um belíssimo gol. Di Matteo comenta sobre o espanhol marcar gol e ser decisivo, “Ele foi muito importante para nós na temporada passada, talvez não tanto marcando gols como nas jogadas e assistências, trabalhando duro pelo time. Ele é um grande jogador em equipe também, mas é bom vê-lo marcando gols, e o segundo gol foi de uma jogada sensacional. Eu sei que pedimos aos atacantes para marcarem gols, mas não é só isso.”
Sobre o setor defensivo, que teve a ausência de John Terry, por uma lesão no pescoço que teve no jogo contra o Reading, e em três jogos, três escalações diferentes, “Foi importante hoje. Eu achei que contivemos as ameaças deles muito bem, não demos espaços e nem tempo para Demba Ba, Papiss Cissé, Hatem Ben Harfa ou Yohan Cabaye, e eles são perigosos. Ashley Cole e Ryan Bertrand fizeram um ótimo trabalho pela esquerda, mantendo as ameaças por alí controladas, e dois clean-sheets em três jogos, não dá pra reclamar. Temos três jogadores de seleção que estamos usando na zaga (John Terry, Gary Cahill e David Luiz), e vamos precisar que os três estejam fortes, então é bom que qualquer combinação esteja funcionando com os dois selecionados. Para termos sucesso, é o que precisamos. E estamos usando o Ivanovic na lateral direita, e ele é mais um que pode atuar na zaga.”
Ashley Cole
Sobre o ‘novo Chelsea’, “Nós perdemos o Didier Drogba, uma presença muito forte no ataque e às vezes a gente apenas costumava passar pra ele e esperar que ele resolvesse a parada. Agora contratamos alguns jogadores menores (em estatura), então temos que trabalhar mais a bola. O segundo gol hoje foi um belo gol do time todo.”
Sobre Torres, “É claro que não foi fácil pra ele não ter jogado tantos jogos na temporada passada. mas quando ele entrou em campo, deu duro pelo time. Agora ele é o principal, como vocês dizem. E ele está muito confiante depois de levantar o caneco na Europa, (pelo Chelsea, campeão da Champions League, e pela Espanha, campeão da Eurocopa), e ele marcou um belo gol hoje.”
Sobre o Hazard, “Eu acho que ele merece todo o crédito pelo começo de temporada que tivemos. Ele ganhou dois pênaltis, teve duas assistências e agora um gol – é fenomenal! Estamos orgulhosos de ter esse cara no time, e tomara que ele continue assim.”
Eden Hazard
“Eu estou muito feliz por marcar meu primeiro gol em Stamford Bridge.”
Alan Pardew
“No primeiro tempo acho que nos faltou um pouco de brilho, mas o Chelsea foi bem. No segundo tempo fomos bem, e não jogamos a toalha. O Chelsea foi bem no primeiro tempo, e não quero tirar os méritos, mas os gols foram muito ruins para nós – o gol logo antes do intervalo foi um golpe de misericórdia.”
Sobre Torres, “Eu achei que ele foi bem hoje, eu o vi jogar algumas vezes in loco, e hoje foi um de seus melhores jogos que eu vi, certeza que o segundo gol foi histórico. Ele teve boa movimentação hoje, e é bom para o Chelsea que ele esteja jogando bem.”
“É complicado jogar contra o Hazard, pois ele mantém a bola nos pés e com isso ganha tempo, assim você tem a opção de administrar o jogo em cima disso. Ele tem aquele ar de indiferença dos grandes jogadores. Toda vez que ele pegou na bola hoje, tomou a decisão certa. Ele é a diferença no Chelsea comparado a temporada passada (em que o Newcastle ganhou do Chelsea em Stamford Bridge, selando a exclusão dos Blues do top four). Eles ainda são organizados e defendem bem. Muitas das nossas jogadas de ataque teriam dado certo contra muitos outros times. Até tentamos alguma coisa no segundo tempo, não desistimos – e por isso vejo positividade no meu time.”
