Cada vez mais próximo da final da Champions League, a Semana Blue do Chelsea Brasil traz textos especiais sobre o grande confronto deste sábado (29)!
Após classificarmos na liderança do grupo E com 14 pontos, os Blues teriam o Atletico Madrid, de Diego Simeone, pelas oitavas-de-final da Champions League. O Chelsea faria duas memoráveis partidas contra os Colchoneros que futuramente viriam a ser os campeões de La Liga na temporada 2020/21.
Já sem Frank Lampard, demitido em janeiro, Tomas Tuchel havia emplacado ótima sequência em sua chegada. Porém, apesar do início animador, o alemão teria de lidar com o primeiro grande desafio no Chelsea: Atletico Madrid. Time famoso pelo poder defensivo e experiências em Mata-Mata, tinha o acréscimo de Luiz Suárez em seu ataque, além da grande fase de Marcos Llorente.
Portanto dentro de 180 minutos, os Blues teriam seu primeiro teste de fogo na competição. Com a Espanha em meio ao surto de Covid-19, a partida de ida, com mando dos espanhóis, foi transferida para Bucarest, no estádio Națională.
Champions League (ida)
Para o confronto, Tuchel armou a equipe em um 3-4-1-2. E. Mendy; C. Azpilicueta, A. Christensen e A. Rudiger; C. Hudson-Odoi, Jorginho, M. Kovacic e M. Alonso; M. Mount; T. Werner e O. Giroud. No decorrer da partida entrariam: R. James, N. Kanté, H. Zyiech, C. Pulisic e K. Havertz.
A partida se desenrolou com alto nível tático de ambos. Fora de casa, o Chelsea não queria levar gols e contava com o histórico de apenas dois sofridos até então. Diante da postura defensiva até demais dos madrilenhos, os Blues conseguiram alcançar 63% de posse e 7 finalizações – contra três dos rivais.
E assim, apesar do jogo espelhado, na parte final fomos recompensados com uma bela pintura de Giroud, que desencadeou a fazer gols na Champions. De bicicleta, o francês garantiu um triunfo fora de casa que deu toda tranquilidade para administrar ainda mais o jogo da volta. Naquele dia 23 de fevereiro, o Chelsea demonstrava segurança o suficiente para desbancar os favoritos da competição.
A volta
Amplo favorito após a vitória na ida, o Chelsea só precisava empatar para avançar às quartas. O Atletico já não vinha em bom momento e Suárez não fazia um gol fora de casa há 25 partidas. Em contrapartida, Werner somava 10 gols e sete assistências naquela altura. Em Stamford Bridge, no dia 17 de março, os rivais fariam o desfecho desse embate na primeira rodada de Mata-Mata da Champions League.
Para o jogo, Tuchel fez pequenas alterações. E. Mendy; C. Azpilicueta, K. Zouma e A. Rudiger; R. James, M. Kovacic, N. Kanté e M. Alonso; H. Zyiech, K. Havertz e T. Werner.
Apostando no contra-ataque, o Chelsea já deu as cartas na primeira etapa (35), com Zyiech, abrindo o placar e ampliando a parcial para 2-0. Seguros na partida, o Chelsea administrava a vitória e tudo ficou mais fácil com a expulsão de Savic, aos 35 2ºT. Já sem esperanças, o Atleti ainda sofria um novo revés, nos acréscimos, quando Emerson Palmieri em novo contra-ataque, finalizou aos 48 minutos e assim, deu números finais ao jogo e garantindo a classificação sem sustos.
Sendo assim, ainda sem saber o adversário – que viria a ser o Porto – os Blues viram Tuchel superar com maestria seu primeiro desafio. Com mais duas partidas sem levar gols, o Chelsea completava seis de oito jogos na Champions League, sem ter sua defesa vazada.