Extremamente participativo, o alemão Timo Werner esteve envolvido em muitos momentos marcantes da vitória do Chelsea sobre o Leicester pela Premier League.
Com dois gols anulados, participação direta em um gol que deu a vitória ao Chelsea e envolvimento em decisões polêmicas da arbitragem, Werner foi importante e azarado ao mesmo tempo.
Falta de sorte
Mesmo sendo o jogador com mais participações diretas em gols no Chelsea, 12 gols e 11 assistências, Timo Werner se vê sem sorte na temporada. O atacante teve muitos gols anulados e perdeu 22 grandes chances.
Contra o Leicester, o atacante teve dois gols anulados ainda antes do intervalo.
“O primeiro tempo foi um pouco como um espelho de toda a temporada para mim. Até agora eu estava sempre perto, então no final não estava realmente perto. Pode ser a temporada mais azarada que já tive e terei”.
“Mas quando você tem uma temporada como essa e ainda chega à final da Liga dos Campeões, e talvez chegue à Liga dos Campeões no próximo ano, está tudo bem!”.
Lances capitais
Ainda no primeiro tempo, Werner foi derrubado por Youri Tielemans dentro da área e o árbitro marcou falta para o Leicester. Houve muita reclamação dos Blues, mas a arbitragem, junto ao VAR, não mudou a decisão.
“Trouxe meu corpo na frente dele porque vi que ele queria chutar a bola”.
“Desejei que ele me desse esse contato e não sei por que o árbitro não deu o pênalti. No final, recebemos um pênalti não tão claro, mas isto é futebol”.
Além deste lance, Werner teve um gol anulado por impedimento e outro por mão na bola. Sobre o último, o atacante explicou o que aconteceu.
“Sobre a bola na mão, fui fazer uma cabeçada, sofri um pequeno empurrão, coloquei meu braço para fora e depois encostei exatamente contra meu braço. Ou você não dá a bola na mão por causa da falta, ou você dá o pênalti”.
Apoio dos fãs
Mesmo se considerando “azarado”, Timo Werner nunca deixou de entregar tudo em campo desde que chegou ao Chelsea. Por isso, teve o reconhecimento da torcida, que, de volta a Stamford Bridge, cantou seu nome e preparou até uma música especial para o camisa 11.
“Tivemos tantas saudades disso. É por isso que se joga futebol, porque se quer um estádio cheio. Havia apenas 8.000, mas era tão barulhento. Foi muito divertido jogar e você viu isso em campo”.
“Quando eu girei pelo meio, corri e dei o passe para Chilly, e então tivemos uma grande chance após dois ou três minutos, a multidão estava lá. Eles estavam nos empurrando tanto e era disso que sentíamos falta”.
“Foi muito bom ouvir os fãs, me animaram e me empurraram”.
Na Alemanha você não tem músicas para um jogador, e lá era o oposto, eu era muito odiado! Mas aqui toda a multidão era muito boa. Você podia ver como os torcedores podem ser importantes quando estão no estádio e não na frente de suas TVs”.
