Não é muito comum ver jogadores do leste europeu despontando no futebol mundial. Podemos citar pontos fora da curva como Shevchenko e Arshavin, mas nada que faça da região um berço da bola. Mesmo assim, ainda há o que lembrar desta longínqua parte do futebol, tudo graças a Yuri Zhirkov.
Início promissor chamou a atenção
O meia russo fez grande sucesso no futebol local durante toda a carreira. Desde o início promissor no Spartak Tambov, até os anos gloriosos no CSKA Moscou, Zhirkov de mostrou um atleta versátil e talentoso, capaz de suprir diversas necessidades do lado esquerdo do campo.
As impressões deixadas fizeram dele o jogador russo mais caro da história quando partiu para o Chelsea, em 2009, por 18 milhões de libras. Cheio de expectativa, ele foi mais um que sentiu o peso da Premier League, sofrendo com algumas lesões sendo desfalque com frequência.
O problema em Londres não foi falta de talento
Apesar dos pesares, não foi uma passagem perdida. Zhirkov substituiu Ashley Cole em várias situações e o fez bem, dando segurança ao setor defensivo. Além disso, ainda ficou registrado como campeão da Premier League e da FA Cup em 2009/10. Em suas 49 partidas pelos Blues, um único gol, e não poderia ter menos coincidências: na Russia, contra seu antigo rival, o Spartak de Moscou.
Sem maiores sucessos após 2010/11, o Chelsea anunciou a venda do jogador para o Anzhi Makhachkala por um valor não revelado – especula-se algo em torno de 13 milhões de libras. Foram dois anos discretos em Londres, mas que não apagaram a história de Zhirkov em seu país.
Hoje, ele é um nome experiente na seleção, onde atua desde 2005 pela qual jogou a EURO em 2008 e 2012, além da Copa do Mundo 2014 e a Copa da Confederações 2017. Desde que deixou o Chelsea, atuou dois anos no Anzhi antes de defender o Dynamo Moscou por três temporadas. Atualmente, o meia joga no Zenit, onde soma dois gols em 35 jogos desde o início da temporada.