Domingo, 21 de maio de 2017. O fim de uma era no Chelsea Football Club. O dia de festa – pelo merecido e justíssimo título da Premier League – dividiu as atenções com duas despedidas. John Terry e Steve Holland encerram seus ciclos no clube diante da torcida a quem deram muitas alegrias.
A 30ª vitória por 5×1 sobre o lanterna Sunderland coroou a temporada. Os visitantes abriram o placar, mas a virada veio, juntamente com uma goleada. Desde o primeiro minutos a nostalgia se mostrou presente. Faixas nas arquibancadas tentavam traduzir toda a história construída nos 22 anos de clube vividos por John Terry.
Das bases até o profissional. O capitão mais vezes vencedor. O zagueiro com mais gols. Não faltam conquistas individuais ao camisa 26. Terry já não vive o auge de sua carreira, foi pouco utilizado por Antonio Conte, porém merecia essa festa de despedida. Aplaudido de pé por todo Stamford Bridge. Ergue a taça juntamente com Gary Cahill, nosso capitão na maioria dos jogos. Uma cena agridoce. A alegria por mais um título, a tristeza pelo fim do ciclo.
Outro a se despedir do clube foi Steve Holland. Auxiliar técnico de Antonio Conte, Holland se juntará em definitivo a Gareth Southgate na Seleção Inglesa, posto o qual ocupa desde 2016. Desde 2009 no clube, Holland comandou os Reserves na temporada do título em 2010-2011 e participou de conquistas como a Champions League, com o time profissional. Querido por todos no clube, Holland foi uma das peças fundamentais na base do clube e com certeza repetirá seu sucesso no English Team.
Os ciclos se encerram, dói, porém é inevitável. Vimos Frank Lampard, Didier Drogba, Petr Cech, Branislav Ivanovic, agora John Terry e Steve Holland colocam um ponto final em suas histórias no maior de Londres. A história nunca se apaga, o carinho não muda, mas demora um tempo até o sentimento ser processado. Obrigada, Terry! Obrigada, Steve! Vocês fizeram o Chelsea o maior de Londres!
As palavras neste texto condizem com a opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.