O Chelsea está realmente pronto para a temporada?

A Premier League está a poucos dias de seu início. Mais um ano de muita disputa, resultados inusitados e acontecimentos inimagináveis está por vir – finalmente. O Chelsea carrega uma grande expectativa não só pela péssima temporada que fez no último ano, mas também pela chegada de Antonio Conte. O italiano traz consigo o peso de reformular uma equipe que perdeu sua essência. Quase como começar do zero.

Apesar da empolgação com o novo comandante, é importante lembrar que Conte precisará de um tempo de adaptação ao futebol inglês. É difícil prever se o italiano fará uma boa primeira temporada. Se até José Mourinho, que está acostumado com o modelo da Inglaterra, pode levar um tempo até colocar seu ritmo no United, imagina Antonio.

Além disso, um dos grandes desafios para o ano é fazer com que os jogadores mais importantes no elenco voltem a jogar aquilo que todos sabem que eles podem. Cesc Fàbregas, que talvez possa se tornar o jogador mais importante do time, Diego Costa e Matic (caso decida ficar), por exemplo, tem completas condições de exibirem um bom futebol. Podem e devem, na verdade. O caso de Eden Hazard é ainda mais complicado. Seu talento é muito claro para todos, mas é preciso fazê-lo mostrar mais vontade enquanto joga. O belga é preguiçoso e não se utiliza de todas as ferramentas que poderia para se tornar até um dos melhores do mundo.

A formação escolhida pelo treinador será determinante para o sucesso ou insucesso na Premier League. O 4-2-4 dá novas possibilidades e, ao que tudo indica, será o esquema usado. Se tem uma coisa que a pré-temporada mostrou é a fragilidade da defesa – mais uma vez – e um o grande potencial no meio. O importante é formar um bom elenco. Se tem algo que o Leicester nos ensinou é que uma equipe consistente pode ser mais forte do que apenas um ótimo jogador.

O ponto positivo, apesar de tudo, é a temporada mais tranquila, já que o Chelsea não disputará nenhuma competição europeia durante o ano. Isso pode permitir um maior tempo de trabalho, além de um menor número de lesões e um time mais inteiro dentro do campeonato. Se souberem se utilizar desse tempo a mais, os Blues podem complicar a vida dos favoritos.

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Falando em favoritos, acredito que, pelo menos nesse ano, não sejamos um concorrentes ao título. Claro que isso vai variar de acordo justamente com o rendimento que as principais peças terão. Dependemos disso, pois eles podem fazer a diferença na hora de um clássico ou um duelo mais complicado. Acho, porém, que o Chelsea é um forte candidato a vaga na próxima edição da UEFA Champions League.

O único pedido que faço é: calem minha boca. Mostrem que, assim como em 2012, no título da Liga dos Campeões, o Chelsea é capaz de contrariar qualquer previsão e superar (muito) as expectativas.

As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

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