O 8 ou 80 do Chelsea de Antonio Conte

O Chelsea voltou ao campo de jogo neste domingo, em partida válida pela Premier League. No papel, o mesmo desenho dos últimos jogos, com os reforços Marcos Alonso e David Luiz no banco de reservas. Em campo, a mesma lógicas das primeiras rodadas: um time intenso, lutador, mas extremamente bipolar. Bipolar? Sim, bipolar.

Um primeiro tempo equilibrado, em que dominamos boa parte do jogo, tivemos chances e abrimos o placar. Como de praxe, Kanté sendo brilhante na saída de bola e Oscar crescendo de produção jogando como centro-campista. E, de novo, o time bem posicionado no 4-1-4-1.

Na segunda etapa, uma pane, com pênalti a favor do Swansea, e, consequentemente, gol do Swansea. Minutos depois, Cahill sofreu falta não-marcada pela arbitragem, perdeu a bola e tomamos o segundo gol. A partir daí, fomos pra cima. Conte abriu o time, como vem fazendo em todos os jogos, e conseguimos o empate. Ao contrário das últimas partidas, não conseguimos a vitória, somente o empate. Detalhe para a entrada de Fàbregas, que novamente fez crescer a produção ofensiva do Chelsea.

Mapa de Calor entre as duas equipes (Foto: Whoscored.com)
Mapa de Calor entre as duas equipes (Foto: Whoscored.com)

A minha dúvida fica somente na questão dos dois lados apresentados: qual é o verdadeiro Chelsea? O que controla a partida, faz gol… Ou é o que abre o placar, mas não consegue solidificar o jogo e garantir a vitória com tranquilidade?  São dúvidas que Conte terá que solucionar para o andamento da temporada.

Outro fator positivo que merece ser citado é Diego Costa, voltando com tudo, com paixão e tesão ao jogar pelo Chelsea. O problema era, ao que tudo indica, Mourinho

Fica a torcida pela melhora e pela definição de qual vai ser o Chelsea da temporada. O próximo compromisso, Liverpool, exige os Blues da primeira etapa… C’mon Chelsea!

Sem explicação: Jogo domingo, depois sexta e terça. O desejo de capitalizar da Premier League atrapalha o calendário dos jogadores.

Em tempo: A reflexão de Lucas Sanches sobre David Luiz pode ser bem entendida e lida como um capítulo final, por enquanto, na saga da chegada do brasileiro ao Chelsea.

Dica de amigo: O texto de Luiza Sá desta semana é essencial. Chega de falar do passado né?!

Corneta da semana: A política de emprestados diz muito sobre o relacionamento do Chelsea com a sua base. Todavia, fiquei curioso em saber quais seriam os ‘times que o Chelsea não empresta jogadores‘, conforme trouxe Diego Lepre.

As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

*Por motivos pessoais, deixarei de ser colunista do Chelsea Brasil. Todavia, a partir da semana que vem, em diante, este colunista será substituído pela brilhante Maria Akemi. Até uma próxima!

Category: Opinião

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Article by: Rafael França

Carioca pós-graduado em Jornalismo Digital vivendo em Porto Alegre. Diretor-geral de conteúdo do Chelsea Brasil.