Me apaixonei pelo Chelsea de Antonio Conte

Na primeira coluna que fiz aqui no Chelsea Brasil, lembro de abordar a enorme paixão que Antonio Conte poderia trazer à equipe. Confesso que nos primeiros jogos da temporada já senti algo diferente no ar. Tudo bem que a última campanha foi marcada por questões que iam além de somente a vontade dos jogadores de fazer dar certo. Mas essa nova característica, de um Chelsea que corre atrás do resultado e massacra até conseguir, me traz ótimas sensações.

O empate contra o Swansea foi o que sacramentou esse novo momento na minha cabeça. Primeiramente, vale ressaltar o quanto nossos atletas continuaram se esforçando e não se entregaram às burradas cometidas pelo árbitro. Seria muito mais fácil ceder ao nervosismo e é o que acabamos esperando de grande parte das equipes. Mas isso acabou revertido em uma vontade incrivelmente prazerosa de se assistir. Diego Costa, que antes concentrava seus esforços em apenas desequilibrar os adversários, mostrou que valeu a pena o esforço do clube para mantê-lo em Londres, apesar de toda novela.

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Outro ponto foi a indignação demonstrada pelo elenco no momento certo. Terry e Cahill, por exemplo, utilizaram as redes sociais para expressar o quanto ficaram desapontados com o que aconteceu. O segundo, inclusive, deu uma entrevista após a partida cuspindo marimbondos praticamente. É inevitável lembrar de como os mesmos jogadores pareciam tão conformados com tudo que acontecia meses atrás, ainda na presença de José Mourinho. Talvez não o capitão, mas seu companheiro de zaga quase agia como se tudo estivesse normal.

Fato é que isso também se transfere para a torcida, que já se mostra muito mais confiante do que estava no início da temporada. Mesmo que a disputa pelo Inglês seja acirrada, talvez agora consigamos ver que o time tem potencial para se aproveitar dos elementos favoráveis e, com muita vontade e paixão, levantar a taça mais uma vez. Os Blues tem material técnico e nós vimos – com o Leicester ou na própria Liga dos Campeões de 2012 – que o amor à profissão pode sim impulsionar uma equipe para a vitória.

Nesta sexta-feira, teremos o primeiro grande desafio desta Premier League: Liverpool, dentro de casa, às 16h (de Brasília). É hora de deixar tudo em campo. David Luiz fará sua reestreia e agora sim poderemos ter uma primeira impressão do que essa contratação trará ao Stamford Bridge. Gostaria que você, que está lendo essa coluna e me acompanha toda quinta-feira, comentasse aí embaixo, no twitter ou no facebook, o que está achando do Chelsea até agora. Também sentiram a mudança? O que falta? Diz aí!

As palavras neste texto condizem coma  opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

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