Difícil se acostumar com a vida sem UCL… É preciso voltar a sentir essas emoções, já!

Como era a sua vida em 2003? No Brasil, esse foi um ano (assim como o Chelsea) azul. Liderado pelo clássico meia Alex, o Cruzeiro faturava a almejada tríplice coroa, ao conquistar o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e a taça mais festejada deste pacote, a do Campeonato Brasileiro – o primeiro de pontos corridos. No lado oposto, Palmeiras e Botafogo provavam o purgatório do então desconhecido mundo da Segunda Divisão. Com autoridade, paulistas e cariocas triunfaram e garantiram o retorno à elite nacional. Já em solo europeu, o Milan erguia a “orelhuda” e, posteriormente, perderia o Mundial para o Boca Juniors (vencedor da Libertadores) no Japão. Mas por qual motivo estaria este autor trazendo todas essas recordações agora?

É que, justamente naquele ano, o Chelsea iniciava uma série de 13 temporadas ininterruptas com presença na Uefa Champions League.  Uma marca que, infelizmente, foi quebrada este ano. Nesta terça-feira (18), a principal competição europeia chega à sua terceira rodada da fase de grupos (a última do primeiro turno). Passado um mês do início da mesma, o torcedor “Blue” ainda não deve ter se acostumado a ligar a TV nas terças e quartas e não detectar o campeão de 2011/12.

LONDON, ENGLAND - MAY 16:  John Terry (L), Frank Lampard, Petr Cech and Didier Drogba (R) of Chelsea pose with the Premier League and FA Cup trophies during the Chelsea Football Club Victory Parade on May 16, 2010 in London, England.  (Photo by Darren Walsh/Chelsea FC via Getty Images)
Chelsea foi campeão europeu na temporada 2011/2012 (Foto: Darren Walsh/Chelsea FC)

No último 15 de maio, o Chelsea finalizou – empatando (1 a 1) com o consagrado e campeão Leicester – sua participação na Premier League 2015/16. Caso fosse um lutador, o Leão de Londres, poderíamos dizer, teria sido um péssimo defensor de cinturão. Um modesto décimo lugar na classificação final (16 pontos atrás do G4 que leva à Champions e a 12 da Europa League). Como também não triunfou em nenhuma das duas Copas locais, o então detentor do caneco da Liga ficou sem presença até mesmo no secundário torneio continental.

Para a atual temporada, é evidente que o título da Premier League passa na cabeça do torcedor como alvo a ser atingido. No entanto, recuperar o direito de jogar a chamada UCL é a primeira meta a ser batida. Este fato, por si só, já poderá ser considerado uma grande conquista. Imagina o calvário que seria a não ida ao principal certame pela segunda vez consecutiva? A turma do italiano Antonio Conte sabe disso e vem mostrando força para evitar o pior.

Depois das inesperadas derrotas nos clássicos contra Liverpool (em casa) e Arsenal (fora), dois triunfos em sequência (diante de Hull City e Leicester) deram um gás a mais aos Blues, ainda que os referidos adversários apresentem-se de forma inexpressiva na atual classificação do campeonato. No próximo domingo, o dono de Stamford Bridge (hoje 5° colocado) vai receber outro rival, o Manchester United – um duelo com peso suficiente para posicionar a equipe anfitriã nos trilhos que levam ao seleto grupo continental.

“Sem querer” dar ênfase ao trocadilho, mas aproveitando a cultura do país do treinador da vez, esperamos que “Con te partirò”… rumo ao nosso devido lugar entre os gigantes europeus, para reviver glórias semelhantes às de 2012. Um ano “pouco” memorável, não é, torcedor azul? (risos).

Eu sou Patrick Monteiro, repórter com passagens pelo jornal O Fluminense (de Niterói-RJ) – onde cobri a Copa do Mundo FIFA 2014 – e LANCE (RJ), atualmente na Rádio Fluminense AM 540 (RJ) e de volta ao site Chelsea Brasil, que foi minha casa por um ano. Espero reencontrar vocês por aqui na próxima segunda, nosso dia de “resenha”.  Por enquanto, é isso. Come on, Blues!

As palavras neste texto condizem coma opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

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Article by: Chelsea Brasil

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