Retrospecto recente contra o Liverpool é favorável

Os brasileiros Lucas Leiva e Oscar em partida da última edição da Premier League (Foto: Getty Images)
Os brasileiros Lucas Leiva e Oscar em partida da última edição da Premier League (Foto: Getty Images)

O confronto entre Chelsea e Liverpool é marcado por um histórico equilibrado. O primeiro confronto entre as duas tradicionais equipes ocorreu no natal de 1907, com vitória dos Blues, por 4-1, pelo Campeonato Inglês. De lá para cá, ocorreram 75 vitórias da equipe da terra dos Beatles contra 59 vitórias dos Blues, e ainda 35 empates, num total de 169 partidas.

Na chamada “Era Moderna” do Campeonato Inglês, que coincide com o surgimento da Premier League, em 1992, os números são ainda mais equilibrados, com 18 vitórias dos Blues, 17 dos Reds  e ainda 9 empates.

Numa história ainda mais recente, contabilizando os últimos seis jogos, o Chelsea tem superioridade, com três vitórias, dois empates, e apenas uma derrota. A ideia inicial do Chelsea Brasil era fazer o retrospecto das últimas cinco partidas. Porém, para um torcedor do Chelsea, seria impossível deixar de lado a sexta última partida, pois foi uma decisão de título, e de título importante: a FA Cup, de 2012.

Todos sabem que a temporada 2011/2012 começou de maneira difícil, com o comando de André Villas-Boas e tantas crises internas. Parecia que não seria uma temporada frutífera, mas o Chelsea não só ganhou a famosa UEFA Champions Legue, como também uma quase esquecida FA Cup, que acabou ofuscada pelo titulo europeu.

A final da Copa da Inglaterra, com dito, ocorreu contra o Liverpool, e exatamente duas semanas antes da final europeia em Munique. Foi um jogo com os elementos que um clássico desta proporção merece, ainda mais pela história que os dois clubes construíram um contra o outro na ultima década.

O confronto foi em um cinco de maio de 2012, em um Wembley lotado, com mais de 89 mil torcedores. O Chelsea não contava com Garry Cahill e David Luiz e por isso entrou com Branislav Ivanovic na zaga e José Bosingwa na lateral direita. A escalação completa tinha:

Petr Cech; Jose Bosingwa, Branislav Ivanovic, John Terry, Ashley Cole; John Obi Mikel, Ramires, Frank Lampard, Juan Mata, Salomon Kalou; Didier Drogba

O banco: Turnbull, Paulo Ferreira, Meireles, Essien, Torres, Sturridge, Malouda

Ramires jogava com liberdade pelo lado direito, compondo um sistema que ora atuava com três volantes, ora com três armadores, sendo que o brasileiro fazia as duas funções. E foi dele o primeiro gol do confronto, em uma jogada típica do Chelsea de Roberto Di Matteo, o contra ataque letal.

Aos onze minutos de jogo, após bola rebatida no meio de campo, Mata dominou ainda antes do grande circulo e acionou Ramires em profundidade, na intermediaria adversária, com a zaga vermelha ainda retornando a sua posição. O brasileiro, com sua característica correria, arrancou com a bola, ganhou na velocidade do lateral José Enrique, e chutou no canto do goleiro. A bola ainda bateu em Pepe Reina antes de entrar.

Ramires, Mata e Mikel comemoram o gol do brasileiro na final da FA Cup (Foto: Reuters)
Ramires, Mata e Mikel comemoram o gol do brasileiro na final da FA Cup (Foto: Reuters)

Eram 11 minutos de jogo e o Chelsea já vencia. Por isso passou a adotar uma postura ainda mais defensiva do que a que já demonstrava desde o início do confronto, buscando, claramente, os contra-ataques. Isto deu ao Liverpool algumas chances, como com Craig Bellamy, que chutou sobre Ivanovic. Porém, os Reds não assustaram tanto assim. Luís Suárez jogava muito isolado e absolvido pela defesa bem mantida dos Blues.

No início do segundo tempo, com apenas sete minutos jogados, Mikel fez passe curto para Lampard que cortou um marcador e encontrou Didier Drogba na entrada da área. O marfinense dominou, ajeitou o corpo, já dentro da grande área, e tocou entre as pernas do zagueiro, bem no canto do goleiro. 2×0 Chelsea. Drogba novamente aparecia em uma grande final.

Era seu quarto gol em quatro finais de FA Cup, todas conquistadas. Ele é o único jogador a conseguir tal feito. Contabilizado todas as competições, era seu oitavo gol em oito aparições no maior estádio inglês. Pelo feito, foi chamado de “Rei de Wembley”. Foi, também, um dos últimos gols do centro avante com a camisa do Chelsea antes de deixar o clube em 2012.

O Liverpool ainda marcaria no final com Andy Carroll, mas não foi suficiente. O Chelsea se sagrava campeão da FA Cup pela sétima vez em sua história.

Você pode ver o resumo da partida abaixo:

O confronto seguinte entre as duas equipes ocorreu apenas três dias depois da emocionante final, desta vez em Anfield, casa do Liverpool, e foi válido pela Premier League. O Chelsea, se preservando para a final da Champions League, poupou titulares, já que não tinha mais chances de conquistar o titulo inglês.

O Chelsea foi a campo com:

Ross Turnbull; Paulo Ferreira, John Terry, Branislav Ivanovic, Ryan Bertrand; Michael Essien, Oriol Romeu, Ramires, Florent Malouda. Fernando Torres, Daniel Sturridge

Reservas: Hilário, Hutchinson, Ashley Cole, Mata, Lampard, Kalou, Lukaku

Contra os titulares do Liverpool, os Blues foram goleados: 4-1. Sendo que com apenas 30 minutos de partida, o placar já demonstrava 3-0 para os donos da casa. Os gols dos Reds foram de: Essien, contra, aos 19 minutos; Jordan Henderson, aos 25; Daniel Agger, aos 28 minutos; e Jonjo Shelvey, com 61 minutos da partida jogados.

Ramires, sempre ele na temporada 2011/2012, marcou o gol de honra dos Blues na marca dos 50 minutos. Em falta cobrada na área, o brasileiro desviou meio de barriga, no primeiro pau.

Todos os quatro gols do Liverpool ocorreram em falhas da defesa azul, sendo que no quarto gol, o goleiro Turnbull, fora de sua meta, praticamente deu um passe para que Shelvey chutasse de fora da área, contra um gol vazio. Ivanovic ainda cometeu um pênalti no primeiro tempo, sobre Andy Carroll. Stewart Downing bateu na trave e perdeu a chance de abrir 4-0 ainda na primeira etapa.

Veja os lances da partida:

As equipes voltaram a se enfrentar pela edição 2012/2013 da Premier League, no antepenúltimo jogo de Roberto Di Matteo a frente dos Blues. O jogo ocorreu em Stamford Bridge e terminou empatado, por 1-1.

O Chelsea foi a campo com um time reformulado em relação aos últimos confrontos com o Liverpool:

Cech; Azpilicueta, Terry, Ivanovic, Bertrand; Mikel, Ramires; Hazard, Mata, Oscar; Torres

O banco tinha: Turnbull, Ferreira, Cahill, Marin, Romeu, Moses, Sturridge

Os Blues tiveram ampla vantagem durante a partida, marcando seu gol logo aos 20 minutos, com John Terry, em escanteio cobrado por Juan Mata. Minutos depois, ainda no primeiro tempo, Terry teve de deixar o campo após lesionar-se o joelho. Durante o confronto, o Chelsea controlou as ações, porém Mata e Oscar perderam chances claras de garantir a vitória e, com apenas 15 minutos restantes para o fim do jogo, pagaram o preço. Luís Suarez marcou o gol de empate, também em cobrança de escanteio.

No lance, a defesa dos Blues deixou o matador uruguaio livre, que só teve o trabalho de empurrar de cabeça para as redes. Dois jogos depois, Di Matteo era tirado do cargo, para a entrada de um ídolo do Liverpool, Rafa Benítez.

Veja aqui os lances da partida:

https://www.youtube.com/watch?v=u1FjPB3-zFo

E o treinador espanhol, que fez história nos Reds, teve apenas uma chance de enfrentar sua ex-equipe sob comando do Chelsea. Foi em um confronto do segundo turno da Premier League 2012/2013, em abril, há um mês do fim da temporada. O jogo ocorreu em Anfield e terminou com empate por 2-2.

Antes da bola rolar os torcedores do Liverpool entoaram canto em homenagem ao então técnico dos Blues, que chegou a ter lágrimas nos olhos. Os torcedores do Chelsea, que já não gostavam muito de Rafa Benítez, pela rivalidade que ele alimentava quando treinador dos Reds, passaram a ser ainda mais críticos com o técnico após o episódio.

Com bola rolando, o Chelsea saiu a frente do marcador, gol de Oscar, em rara finalização de cabeça do meia, após escanteio cobrado por Juan Mata, na primeira trave. O tento ocorreu aos 26 do primeiro tempo e garantiu tranquilidade aos Blues, que administravam bem a partida.

O Chelsea foi a campo com praticamente o mesmo time da partida do primeiro turno, ainda sob comando de Di Matteo. A única mudança foi a entrada de David Luiz no lugar de John Terry:

Cech; Azpilicueta, David Luiz, Ivanovic, Bertrand; Mikel, Ramires; Hazard, Mata, Oscar; Torres

Reservas: Turnbull, Ferreira, Terry, Benayoun, Lampard, Moses, Demba Ba

No inicio do segundo tempo, um jogador que até três meses antes jogava nos Blues, Daniel Sturridge, foi a campo pelo Liverpool, e precisou de apenas cinco minutos em campo para marcar seu gol, coisa rara nos tempos de Chelsea. Após belo cruzamento de Suárez, o atacante inglês finalizou de primeira, enquanto a defesa dos Blues apenas assistiu a bola morrer no canto de Cech. Confronto empatado em Anfield.

Suárez, que fez o cruzamento do gol de Sturridge, foi, sem sombra de dúvidas, o homem do confronto, das mais variadas maneiras possíveis. Três minutos depois de dar uma assistência, colocou a mão na bola dentro da área, em novo escanteio batido por Mata. A bola ia na cabeça de Fernando Torres, que teria a chance de marcar contra seu ex-clube, ou apenas teria a chance de marcar, já que a fase era ruim. Mas o uruguaio colocou a mão na bola e impediu que a bola chegasse ao atacante espanhol. Pênalti para o Chelsea.

Eden Hazard, na ausência do batedor oficial Frank Lampard, foi para a cobrança e apenas deslocou Pepe Reina, batendo no canto direito do goleiro, que caiu para o outro lado, 2-1 Chelsea, com 56 minutos jogados.

Suarez, como mostrava as câmeras de televisão, se mostrou visivelmente alterado e, mais tarde, apenas dez minutos depois de cometer o pênalti que desempatou o placar, em jogada na grande área do Chelsea, estrelou o lance que marcou esta partida e que se tornou o assunto da temporada na Inglaterra: a mordida em Ivanovic.

Ivanovic e Suárez no famoso jogo da mordida do uruguaio (Foto: Getty Images)
Ivanovic e Suárez no famoso jogo da mordida do uruguaio (Foto: Getty Images)

O Liverpool buscava o empate, e após Suarez ver o sérvio, que na partida atuava com zagueiro, cortar uma bola que estava sob seu domínio, agarrou o jogador dos Blues e desferiu a famosa mordida em seu braço direito. O árbitro, que não viu o lance, apenas conversou com ambos jogadores e deixou o jogo seguir.

Sem a expulsão que Suárez merecia, o Liverpool continuou com 11 jogadores em campo e, já aos 96 minutos de partida, foi o próprio uruguaio quem empatou a partida, de cabeça, após cruzamento na primeira trave. 2-2 marcava o placar, porém o resultado dessa partida foi o que menos se comentou.

Não foi a primeira vez que Suárez mordeu um adversário em campo, nem a última. Em 2010, foi suspenso por sete jogos da liga holandesa após morder o defensor do PSV Otman Bakkal, no ombro, enquanto ainda era jogador do Ajax. Posteriormente, daria nova mordida em um zagueiro, desta vez no italiano Giorgio Chiellini, durante a Copa do Mundo. Pelo lance envolvendo Ivanovic, a FA aplicou uma suspensão de dez jogos em Suárez.

Confira os lances da partida e a mordida de Suárez nos vídeos abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=vB-HVl4z1rc

O encontro seguinte, entre as duas equipes, ocorreu em dezembro do mesmo ano de 2013, mas válido pela temporada seguinte, desta vez já com José Mourinho de volta aos Blues. A partida ocorreu no período de festas de fim de ano e marcou o fim de um jejum de vitórias sobre o Liverpool, que já durava 19 meses.

Curiosamente, este período sem vitórias coincidiu com a ausência de Frank Lampard contra os rivais. O ídolo dos Blues não começava contra Reds desde a final da FA Cup de 2012. Apenas havia entrado nos segundos finais de um dos confrontos, sem participar ativamente da partida. E o ídolo retornou ao clássico exatamente na partida do primeiro turno da temporada 2013/2014.

O Chelsea foi a campo, em Stamford Bridge, com:

Cech; Ivanovic, Terry, Cahill, Azpilicueta; David Luiz, Lampard, Hazard, Oscar, Willian; Samuel Eto’o

Reservas: Schwarzer, Ashley Cole, Mata, Mikel, Essien, Torres, Schürrle

Com a partida começada, o Liverpool precisou de apenas três minutos para abrir o placar, com Martin Skrtel. Philippe Coutinho cruzou na área e após bate-rebate, Skrtel empurrou para as redes. 1-0 para os Reds na casa dos Blues.

Menos de um minuto depois, o Chelsea teve a chance de empatar, com Lampard, mas o ex-Blue, Glen Johnson, salvou em cima da linha. Aos 11 minutos, novamente Super Frank, chutou de fora da área, mas o goleiro belga Simon Mignolet, salvou com a ponta dos dedos. Os donos da casa pressionavam o adversário.

Logo aos 16 minutos a pressão deu retorno. Após arrancada de Oscar com a bola, o brasileiro tentou passe para Eto’o na direita, mas a bola bateu na zaga e sobrou para Hazard, de frente para a grande área, bater de primeira, no ângulo de Mignolet. Um golaço.

Ainda no primeiro tempo, aos 33 minutos, novamente Oscar teve a bola na grande área e, sem ângulo para o chute, enganou três marcadores e cruzou rasteiro para Eto’o, que, levemente, tocou na bola, que ainda bateu em Mignolet, antes de morrer mansa no fundo do gol. O Chelsea virava o jogo, que ficou assim 2-1 até o apito final garantindo assim a primeira vitória azul contra o Liverpool desde maio de 2012.

E se todos os últimos jogos entre os dois eram marcados por polêmicas, este não poderia ser diferente. Durante o confronto, um clássico, partida importante no campeonato, Mourinho deixou Mata no banco, e mais que isso, não utilizou o meia durante a partida. Até Mikel e Torres foram a campo, mas não Mata.

Este episódio foi um dos que definiram sua saída para o Manchester United, menos de um mês depois.

Confira os lances da partida:

O confronto seguinte foi uma partida peculiar. O Chelsea tinha deixado as grandes chances de conquistar o título inglês escapar entre os dedos, após perder pontos bobos para times de menor expressão. Porém, o Liverpool se mantinha diretamente na briga pela Premier League e uma vitória contra os Blues faria com que o time da terra dos Beatles colocassem uma mão na taça, que não conquistam desde a temporada 1989/1990, ainda antes da “Era Premier League”, que começou em 1992.

E, para “facilitar” a vida do Liverpool, que jogava em casa, o Chelsea foi a campo com uma equipe recheada de reservas e até com um dos titulares azuis fazendo sua estreia como profissional na Premier League: o zagueiro Tomas Kalas. O Chelsea foi a campo com:

Mark Schwarzer, Azpilicueta, Kalas, Ivanovic, Ashley Cole; Matic, Mikel, Lampard, Salah, Schürrle; Demba Ba

Reservas: Hilário, Ake, Cahill, Baker, van Ginkel, Willian, Torres

Para se ter uma ideia do plantel que Mou levou a Anfield, o banco tinha os jovens Nathan Aké e Lewis Baker, além do goleiro Henrique Hilário, que muitos nem se lembravam que ainda jogava no Chelsea. Terry, David Luiz, Oscar e Hazard sequer foram relacionados

Se no papel o jogo seria simples para o time de Liverpool, em campo, Mourinho armou um verdadeiro ferrolho, que impedia que o adversário conseguisse o gol azul. O português usou a famosa tática do “ônibus”, em alusão ao sistema unicamente defensivo que ele adotava em algumas partidas, se valendo dos raros contra ataques como única arma possível.

E deu certo em Anfield. Depois de suportar a pressão durante todo o primeiro tempo, Demba Ba, após falha bisonha de Gerrard na defesa, correu o campo adversário inteiro sem um único marcador, e, livre, tendo apenas o goleiro a sua frente, empurrou para o fundo das redes, aos 47 da primeira etapa.

Ba comemora seu gol contra o Liverpool (Foto: Getty Images)
Ba comemora seu gol enquanto a torcida do Liverpool lamenta (Foto: Getty Images)

Com o 1-0 no placar, o Liverpool foi ainda mais para cima e pressionou o Chelsea por todo o segundo tempo, sendo que o técnico Brendan Rodgers chegou até a substituir um volante e um lateral por atacantes, em busca do resultado que seu time tanto precisava.

Mas a história do primeiro tempo se repetiu. O Chelsea suportou a pressão por 45 minutos e, já nos acréscimos, aos 93 minutos, Willian e Torres, após bola roubada na intermediaria, saíram com o campo de ataque inteiramente livre, apenas para os dois, que correram em direção a Mignolet. Torres recebeu passe do brasileiro ainda antes do meio de campo e atravessou até a grande área adversária com a bola dominada. Quando o goleiro saiu para a defesa, o atacante serviu Willian de volta, que só teve o trabalho de empurrar a bola para um gol vazio. 2-0 Chelsea em uma partida memorável.

José Mourinho foi para a galera e comemorou como se valesse um título, de frente para a pequena torcida londrina que comparecia a Anfield.

Veja abaixo os gols da partida:

Contada a história dos últimos confrontos, o Chelsea agora possui uma série de quatro partidas sem derrota para os rivais. A pequena hegemonia completará 30 meses, ou dois anos e meio, exatamente neste sábado, quando as equipes voltam a se encontrar, pela Premier League.

O confronto ocorrerá em Anfield, palco da última partida, às 10:45, horário de Brasília, e contará com cobertura completa do Chelsea Brasil.

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Article by: Chelsea Brasil

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