No domingo (17), os olhos da Inglaterra estarão voltados para o clássico Chelsea e Arsenal, às 9h30 da manhã, horário de Brasília, em Stamford Bridge. Os números estão ao nosso favor: na Premier League, faz seis anos que o nosso adversário não sai de Londres com os três pontos. E apesar dos Gunners terem perdido todos os jogos fora de casa nessa temporada (contra Stoke City e Liverpool), são um time forte e merecem atenção.
Para Paul Merson, do Sky Sports, o problema atual do Arsenal é mais psicológico do que técnico. Se o time fizer gol primeiro, os atletas ficam mais confiantes e jogam bem. Porém, se é o adversário que marca, o time fica perdido e desestabilizado. Como a defesa do Chelsea se encontra bem mais estruturada, enquanto que a do Arsenal costuma deixar mais espaço entre o meio e o setor defensivo, temos a faca e o queijo na mão para conseguir uma vitória.
Todavia, há um fator decisivo nessa partida: ganhar, para o Arsenal, significaria reviver no campeonato. O time anda recebendo diversas críticas, principalmente depois do jogo contra o Liverpool. Na partida em questão, a defesa não estava funcionando, Arsene Wenger errou e não colocou o atacante Alexandre Lacazette, e eles simplesmente não conseguiam criar jogadas. A vitória contra o fraco Bournemouth na rodada seguinte, apesar de mostrar que houve melhoras e que o ataque com Welbeck e Lacazette tem qualidade, não tem tanta validade para o torcedor quanto uma vitória pra cima dos blues teria.
A 12ª posição reflete o momento turbulento, mas a meta de Wenger certamente será repetir o bom futebol que mostrou na FA Cup e na Community Shield e recuperar confiança. O Chelsea virá confiante após três vitórias seguidas na Premier League, e a goleada no Qarabag, mas também terá em mente que enfrentam um adversário perigoso. Se quiserem ganhar, é mais uma questão de manter o bom futebol que vêm apresentando e não deixar que Lacazette cresça na partida e estrague os planos da vitória.