Crônicas: Milagres de Begovic, falhas de Ivanovic/Ramires e derrota para o City

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Begovic e Aguero protagonizaram ótimos empates (Foto: Divulgação)

Escalando Ramires como meia-direita, espera-se um Chelsea mais eficiente na marcação e com saída para o contra-ataque. Sem Oscar, machucado, era possível abrir uma nova oportunidade para Juan Cuadrado, ou até mesmo utilizar Kurt Zouma como volante. Dito isso, vamos começar com a análise da partida.

Observando uma grande oportunidade pelo lado esquerdo de seu ataque, o City abusou da dobradinha Kolarov-Sterling. Ramires, inexplicavelmente, buscava fechar o meio ao lado de Cesc Fàbregas e Nemanja Matic, deixando Branislav Ivanovic com dois jogadores bastante efetivos atacando pelo seu lado. Foi por ali que o City empurrou o Chelsea durante os 25 minutos iniciais.

Principal jogador dos mandantes, Sergio Aguero teve três excelentes oportunidades de marcar, e em duas delas foi ofuscado por grandes defesas de Asmir Begovic, que fez grande partida e adiou a abertura (mais que certa) do placar. David Silva, outro pilar do City, conseguia arranjar alguns espaços e levava perigo. Quando as duas peças principais se encontraram diretamente na partida, Aguero saiu no mano a mano com Gary Cahill, aos 31 minutos, e fez 1 a 0.

Depois de sofrer o gol, o Chelsea conseguiu ficar mais tempo com a bola, mas sem levar perigo algum a Joe Hart, que terminou o primeiro tempo sem nenhuma intervenção. A característica mais presente na etapa inicial foi a troca de posicionamento entre Eden Hazard e Willian, que invertiam entre meio e lado, causando alguma dificuldade para a defesa.

Na entrada para a etapa complementar, os Blues tiveram mais controle, com a marcação mais acertada e troca de passes. A única oportunidade, no entanto, veio em um contra-ataque, que terminou em finalização de Hazard para a primeira boa defesa de Hart. Com a entrada de Cuadrado na vaga de Ramires, ocorreram trocas de passes mais ativas, mas o colombiano segue devendo, não sendo incisivo.

Fechado, o City dava poucos espaços e se aproveitava da apatia do Chelsea na criação para armar contra-ataques. O primeiro, com Sterling, gerou um escanteio. Até então fazendo um jogo tranquilo, Ivanovic falhou na bola aérea e Vincent Kompany foi às redes. Minutos depois, o sérvio errou na saída, perdendo a bola para Silva. O espanhol, melhor em campo, deu sua segunda assistência, dessa vez para Fernandinho, marcar de fora da área. A sequência da partida foi de pouca ação e de melancolia para o Chelsea. Diego Costa até teve uma chance nos acréscimos, mas nada que mereça destaque.

Conclusão: Mourinho novamente buscou a rotação de seus meias, e esse fator deve se alongar por toda a temporada, com Willian sendo peça bastante ativa e Hazard buscando mais o meio do que em outrora. O time depende muito da individualidade do belga, ou de boas atuações de Fàbregas. Quando isso não ocorre, o pragmatismo é inevitável. Cuadrado parece mais adaptado à Premier League, mas ainda deve. Falcao é nulo, e Diego Costa não consegue repetir o desempenho da última temporada, Begovic foi o principal destaque blue, mostrando, assim, que não será apenas um acomodado reserva. E, por favor, Professor: esqueça que o Ramires pode jogar na linha de meias, e repense sobre o que Ivanovic vem fazendo com a camisa do Chelsea.

Category: Competições

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Article by: Chelsea Brasil

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