Na partida desta terça-feira, onde o Chelsea venceu o Derby County por 3-1 e se garantiu na Semi-Final da Capital One Cup, o lance que marcou a partida foi o forte choque entre o goleiro Petr Cech e o zagueiro Kurt Zouma, onde deixou o jovem francês no chão e causou sua saída do jogo.
Comentando sobre o incidente, Cech comentou que Zouma se chocou com seu capacete e não com seu soco na tentativa de afastar a bola após um escanteio da equipe do Derby.
“Nós tivemos um choque de cabeças. Eu senti uma grande batida do meu lado direito. Eu estava olhando pra bola e tentando dar um soco para afastá-la. Depois eu o vi no chão. Fiquei preocupado porque foi uma forte colisão. Ele teve sorte que acertou o meu capacete, porque o impacto seria muito mais forte. Acredito que o capacete o salvou – e a mim também – porque ele amorteceu o impacto.”
Apesar da preocupação, José Mourinho já afirmou que o jogador está bem e que poderá jogar na segunda-feira. Mesmo com as declarações do treinador, Cech fez questão de reafirmar a situação de seu companheiro de clube:
“Agora ele está bem. A equipe médica fez um bom trabalho e lidou bem com a situação. Nesse tipo de choque, você nunca sabe o que pode acontecer e ele não parecia bem pra continuar jogando. Obviamente foi a melhor decisão pra se tomar. Agora está tudo bem com ele. Ao final do jogo, ele estava sentado no vestiário e feliz porque ganhamos o jogo.”
Após a entrada da equipe médica do Chelsea, houve uma demora para a entrada da maca para retirar Zouma de campo. Tanto que, após sua entrada, Cesar Azpilicueta e Cesc Fàbregas fizeram questão de agilizar e carregaram a maca junto com os responsáveis. Cech tentou explicar o motivo:
“A doutora Eva disse pelo menos três vezes via rádio ‘tragam a maca’. Todos pudemos ouvir. Talvez por isso ficamos chateados com a situação. Ouvíamos a doutora pedir, e ninguém fazia nada. Acho que foi por isso que os jogadores se envolveram.”
“Num geral, acredito que lidaram bem com a situação, todos fizeram a coisa certa. A principal coisa a se fazer era ter certeza de que o jogador estava salvo e ele estava. A doutora foi rápida, todo mundo fazia questão de se certificar de que ele estava bem. Nossa equipe médica e os árbitros também fizeram um ótimo serviço. Os responsáveis pela maca demoraram um pouco, mas não acredito que o jogador estava em perigo porque Drª Eva estava com ele esse tempo todo.”
