Depois de vencer o Scunthorpe United e o Milton Keynes Dons, o Chelsea teria seu primeiro grande desafio na FA Cup: recebeu o Manchester City. O sorteio não foi tão gentil com a equipe de Guus Hiddink, mas os Blues conseguiram a vaga após golearem os Citizens pelo placa de 5 a 1.
O holandês repetiu a escalação derrotada pelo PSG na quarta-feira e contou com a sorte: o adversário foi a campo com um time repleto de jovens da base – muitos até estreando no time profissional. Embora o placar não demonstre, foi um jogo de tempos distintos.
Na primeira etapa, o Chelsea pressionou e teve chances claras de gol. Pedro foi uma boa opção ofensiva e por pouco não marcou. Depois de um início complicado, o atacante espanhol demonstra estar mais adaptado à Inglaterra.
Depois de muitas chances anfitriãs desperdiçadas, Diego Costa recebeu cruzamento de Hazard e abriu o placar. Não deu muito tempo pra comemorar. Iheanacho serviu Faupala para os Citizens empatarem – lance que mostrou como a defesa do Chelsea é uma sombra da incrível retaguarda dos últimos anos.
Após o intervalo, os Blues voltaram dispostos a não dar sorte ao azar. Hazard foi o grande responsável pelo atropelo. Serviu Willian em contra-ataque e depois viu seu cruzamento mal cortado permitir Cahill ampliar. Depois cobrou falta sofrida por ele mesmo, sem chance para o goleiro Caballero. Foi a partida que esperamos do belga, ainda aquém do que pode proporcionar em campo nesta temporada.
Apresentado à torcida hoje e ainda não relacionado para nenhum compromisso, o atacante Alexandre Pato viu que não terá vida fácil em Stamford Bridge. Seu concorrente Bertrand Traoré jogou os últimos vinte minutos e infernizou do Manchester City. Sofreu o pênalti perdido por Oscar, acertou a trave e fechou o placar da noite. O africano é prova viva de como a base vitoriosa pode render bons frutos ao elenco principal.
A temporada não é das melhores. No entanto, Hiddink soube arrumar um time em declínio e pode terminar sua segunda passagem como campeão. Não se trata do melhor desempenho, mas o maior título da história do clube permite o sonho – afinal, os Blues venceram times superiores para vencer a Champions League.