Colunas: Rémy, o amuleto

Rémy foi o autor do primeiro gol (Foto: Getty Images)
Francês tem poucos minutos jogados, mas é eficiente em campo

“Marcar gols é meu trabalho, mas eu sei que há apenas 11 começando o jogo e assim que o treinador precisar de mim, estarei aqui.”

Salve nação! Chegamos à última quinta-feira de março e, tão logo estaremos comendo ovos de páscoa e celebrando o título da Premier League. Nessa reta final de competição, todo ponto é importante e no último domingo, contra o Hull City, um jogador mostrou ser o amuleto dos Blues e garantiu a vitória.

Francês, 28 anos e atacante da seleção nacional. Esse é Loic Rémy, concorrente por uma vaga no ataque com Diego Costa e Didier Drogba. O camisa 18 dos Blues chegou ao Chelsea em agosto de 2014 vindo de um rival (Queen Park Rangers) e na atual temporada, iniciou apenas 5 partidas, somando outros 12 jogos vindo do banco de reservas, em todas as competições.

Porém, seu faro de gol tem ajudado a equipe de José Mourinho a conquistar pontos valiosos. Mesmo com poucos minutos em campo Remy somou 4 gols na Premier League (e mais um na FA Cup e na Champions League), o último deles garantiu a vitória fora de casa contra o Hull.

Os números de Rémy impressionam. Em pouco mais de 500 minutos jogados, o francês marcou mais gols do que os atacantes do Liverpool – Lallana, Sturridge, Ballotei e Cia. No campeonato nacional, o o camisa 18 chutou 10 vezes e marcou 4 gols, além de ter contribuído com 2 assistências em 4 chances de gols para seus companheiros.

Além disso, Rémy é o atacante blue com a melhor média de gols por minuto, na Premier League. A cada 99 minutos, o francês marca um gol, superando Diego Costa (1/104 mins) e Didier Drogba (1/129 mins).

O desempenho do atacante fez com que Mourinho reconhecesse estar em dívida com Rémy. Segundo o patrão, o atacante “sempre que ele joga, comparece” e merece mais minutos em campo. Além de reconhecer a “dívida”, Mourinho sabe que em uma competição como a Premier League – onde cada ponto pode fazer a diferença e o desgaste físico atrapalha o rendimento da equipe – ter um atleta pronto para entrar na partida e ajudar a equipe a somar pontos é crucial.

Rémy não é craque, longe disso. Mas consegue ajudar a equipe sempre que exigido, compõe o elenco e tem consciência de que, reserva ou titular, entrará em campo para decidir a partida a favor dos Blues. Nisso, José Mourinho está bem servido no seu ataque: ele tem um “amuleto” no banco de reservas.  

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

Category: Opinião

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Article by: Maria Akemi

Pernambaiana, torcedora do Chelsea desde muito tempo.